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Ladrões levam R$ 131 mil do banco Itaú
Por Rogério Gatti
Do Diário do Grande ABC
12/12/2007 | 07:00
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Uma quadrilha levou R$ 131 mil de um banco Itaú, no Centro de Santo André, no final da tarde de anteontem. Os ladrões passaram pela porta giratória utilizando um controle para destravá-la, semelhante ao que fica em poder dos vigilantes das agências.

Às 17h30 de segunda-feira, quatro homens chegaram em um Palio ao estacionamento do banco na Rua Queiroz dos Santos. No local, há uma porta de acesso controlado que leva ao interior da agência, que tem a frente voltada para a Rua Bernardino de Campos.

Não havia mais clientes, apenas vigilantes e dois funcionários. Um dos criminosos chegou até a porta como se fosse entrar. O mecanismo travou sua passagem. Quando uma vigilante se aproximou pelo lado de dentro, o ladrão acionou o controle que trazia no bolso e destravou a porta, rendendo os vigias.

Os outros três criminosos entraram e surpreenderam os dois vigias que tomavam conta da outra porta, assim como os dois funcionários.

O grupo foi direto aos caixas. Foram recolhidos R$ 99.129,69 em dinheiro e R$ 32.104,50 em cheques. Segundo a polícia, a ação durou menos de 15 minutos. O Palio foi abandonado há quatro quadras, na esquina das ruas Luís Pinto Flaquer e General Glicério.

CARRO

O Palio está em nome de E.D.S., 31 anos. Ela disse à polícia que vendeu o veículo em julho e o comprador não transferiu a documentação.

Segundo a polícia, há um registro de roubo desse veículo, mas no mês de maio. De acordo com os policiais, E. deverá comparecer hoje para prestar depoimento.

O carro tem nove multas recentes na Rua Andradas, no bairro de Santa Cecília, Capital. Nessa mesma rua, está localizada a empresa de segurança Alerta, responsável pelos vigilantes que trabalham na agência assaltada.

O delegado titular do 1º DP, Edson Gianuzzi, afirmou que foi aberto inquérito. Segundo ele, nos próximos dias todas as testemunhas serão ouvidas e as imagens da câmera de segurança passarão por análise.

Gianuzzi não descarta a hipótese de envolvimento de funcionários ou ex-funcionários da empresa Alerta. “Ainda é cedo para uma conclusão. Todas as variantes, inclusive essa, serão investigadas”, garantiu.



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