As informações recebidas através do número serão transmitidas ao Instituto Polonês de Memória Nacional (IPN), que instrui os crimes nazistas e stalinistas na Polônia, informou o chefe do escritório do Centro Simon Wiesenthal em Jerusalém, Efraim Zuroff.

"Nós as transmitiremos aos professores Leon Kieres e Witold Kulesza (representantes do IPN), que as examinarão e se as considerarem sérias, preparação uma ata de acusação", disse Zuroff, citado pela agência PAP.

"Mas as declarações por telefone não podem constituir uma prova legal", disse Kulesza.

"O sistema judicial polonês não prevê a possibilidade de favorecer testemunhas por suas declarações, inclusive em casos de crimes contra a humanidade", informou a PAP.

A iniciativa do Centro Wiesenthal, que será lançada nas próximas semanas, faz parte de uma campanha realizada por esta organização nos países báticos, Romênia e Áustria.