Vinte foguetes do tipo Katiusha caíram nesta sexta de manha em duas regioes do Norte de Israel próximas da fronteira libanesa, na zona de Kyriat Shmona e perto da costa do Mediterrâneo.
Estes novos ataques ocorreram um dia depois da salva de foguetes desta quinta contra Kyriat Shmona, que matou um soldado israelense e feriu 26 civis e outro soldado.
O vice-ministro israelense da Defesa, Ephraim Sneh, havia ameaçado antes o Líbano com respostas mais severas do que os ataques aéreos efetuados durante esta madrugada, se cidades israelenses fossem bombardeadas de novo pelo Hezbollah.
``Temos sido um pouco mais firmes em nossa resposta e podemos ir ainda mais longe' se Israel for atacado de novo, declarou Sneh, antes da informaçao sobre novos disparos de Katiusha desta sexta-feira contra o Norte de Israel.
O ataque desta quinta-feira contra localidades do Norte de Israel ``traduz uma vontade de escalada do Hezbollah, apoiado pela Síria, mas os que estimulam a escalada devem saber que sofrerao as conseqüências', adiantou o vice-ministro, braço direito do governo de Ehud Barak para os assuntos de defesa. Barak acumula também a Pasta de Defesa.
O vice-ministro de Defesa acusou o Hezbollah de ter pretendido ``provocar um massacre' porque o ataque foi feito no final da tarde, quando havia muitas pessoas nas ruas.
Esta sexta-feira, pouco depois das 6h30 GMT (três horas a menos em relaçao ao horário de Brasília), os foguetes foram disparados em três salvas e caíram sobre a Galiléia ocidental, principalmente na localidade fronteiriça de Nahariya, provocando incêndios e danos, adiantaram as mesmas fontes.
Poucos minutos depois, várias salvas caíram sobre Kyriat Shmona e seus arredores, destruindo três casas. Ainda nao se sabe se há pessoas entre os escombros.
O movimento integrista xiíta Hezbollah assumiu em um comunicado a responsabilidade pelo disparo dos foguetes.
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