A Câmara de Mauá aprovou, em sessão extraordinária na manhã de ontem, em primeiro turno a peça orçamentária da cidade para o exercício de 2020, com receita estimada em R$ 1,089 bilhão. O projeto foi aprovado por 14 vereadores. Outro cinco foram contrários.

O Executivo planeja orçamento de R$ 1,053 bilhão da administração direta e R$ 81.097 milhões da administração indireta (incluindo autarquias). Da Câmara, o montante chegará a R$ 36,9 milhões.

Em 2018 e 2019, a cidade passou por grave crise política, com as prisões e cassação do prefeito Atila Jacomussi (PSB), posse da vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) e o revés dos cenários por decisões judiciais. O panorama político contribuiu decisivamente para a retração econômica local.

Segundo a peça orçamentária, a saúde irá receber a maior fatia do orçamento, com pouco mais de R$ 290 milhões. Em segundo lugar vem a educação, pasta que contará com R$ 193 milhões para investimentos.

O valor para 2020 tem volume 9,63% menor do que o projetado para este ano, que foi de R$ 1,2 bilhão. No Grande ABC, Mauá puxa a perspectiva regional par baixo.

Os vereadores adiantaram a votação do orçamento visando limpar a pauta do Legislativo e iniciar os debates para a possível concessão da Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) à Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).