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Militares do caso RioCentro sao indiciados
Do Diário do Grande ABC
20/10/1999 | 11:54
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Quatro militares do caso RioCentro foram indiciados em relatório que deve ser encaminhado ao procurador-geral da Justiça Militar, Cléber Coelho, até a próxima sexta-feira. O coronel Wilson Cruz será acusado por duplo homicídio e pode pegar 30 anos de prisao. Ele e o sargento Guilherme do Rosário estavam no Puma que explodiu em 1981, provocando a morte de Rosário.

O segundo militar envolvido é o general Newton Cruz, ex-chefe da Agência Central do Serviço Nacional de Informaçoes (SNI). Ele é acusado de falso testemunho e pode pegar 6,5 anos de prisao. De acordo com o general Sérgio Conforto, encarregado do IPM, também há provas para incriminar o sargento Guilherme do Rosário e o coronel Freddie Perdigao Pereira. Mas, como eles já morreram, a puniçao nao será aplicada.

O relatório aponta que houve 24 falhas e omissoes no primeiro inquérito sobre a bomba que explodiu acidentalmente dentro do Puma no centro do Rio de Janeiro, em 1981. Na época do primeiro inquérito, aberto no mesmo ano do atentado, Newton Cruz disse que ficou sabendo da açao apenas uma hora antes da explosao. De acordo com o relatório de Conforto, Cruz sabia do atentado 45 dias antes de o ato acontecer.

Durante 18 anos, a versao oficial afirma que os militares foram vítimas de uma açao de integrantes de grupos esquerdistas.




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