A rede varejista de eletrodomésticos e móveis Colombo, terceira maior do setor em faturamento no país – perde apenas para Casas Bahia e Ponto Frio –, prepara a abertura da primeira filial no Grande ABC. O imóvel que abrigará as futuras instalações da unidade, com 600 m², fica no início da avenida Barão de Mauá (ao lado das Lojas Pernambucanas), em Mauá. A reforma deve começar antes do Carnaval, e a inauguração está prevista para a segunda quinzena de fevereiro.

A filial de Mauá criará 20 empregos diretos, de acordo com Eliy Barbosa, supervisor regional de Crédito e Cobrança da empresa. A empresa ainda está em negociação para definir a consultoria de recursos humanos que fará a seleção de pessoal.

A abertura da unidade faz parte dos planos da empresa de conquistar o mercado paulista. Além de Mauá, estão confirmadas novas lojas neste ano em Mogi das Cruzes e Ubatuba. Atualmente, o Estado conta com 80 filiais, mas somente quatro na Grande São Paulo: lojas de rua em Suzano e nos bairros paulistanos de Pinheiros e São Miguel Paulista – esta última com inauguração prevista para esta quinta-feira – e uma unidade no Shopping Aricanduva, também na capital.

A escolha do Grande ABC se deve à importância econômica na região. "Fizemos estudos que comprovaram que uma loja em Mauá terá peso significativo para o crescimento da Colombo no Estado", diz Barbosa.

Com sede em Farroupilha (RS), a Colombo mantém o maior número de lojas na região Sul. Em todo o país, a rede possui 370 unidades em cinco estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais). Em 2004, foram criados 20 novos pontos de venda, em São Paulo e em Minas Gerais. A intenção é inaugurar neste ano mais 25 lojas nos dois estados.

Barbosa afirma que outras cidades do Grande ABC deverão ser alvos futuros para a instalação de novas filiais. "A rede já estuda a possibilidade de uma loja em Santo André, apesar de ainda não haver previsão nem local específico. Estamos verificando possibilidades nos shoppings da cidade, que nos interessam muito", diz.

Assim como as demais empresas do ramo, a Colombo também oferece prazos longos de financiamento para reduzir o valor das prestações. "Parcelamos em até 20 vezes, com financiamento próprio, e trabalhamos com diversas operadoras de cartão de crédito", afirma Barbosa.

Com 6,5 mil funcionários, a organização Colombo fechou 2003 com faturamento de R$ 1,066 bilhão, aumento de 40% em relação a 2002. De acordo com Eliy Barbosa, a empresa não fechou os números do faturamento em 2004.