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Diabética vence doença e supera desafios para se tornar atleta

Exercícios ajudam Daniela Nunes, portadora da diabetes tipo 1, a manter qualidade de vida

Felipe Simões
Do Diário do Grande ABC
14/11/2015 | 07:00
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Arquivo Pessoal


“Cada vez que cruzo a linha de chegada me sinto uma vitoriosa”. O relato poderia ser de qualquer corredora que completa uma prova, seja ela de cinco ou 42 quilômetros. Mas as palavras ganham mais peso no Dia Mundial da Diabetes, lembrado hoje, porque vem da administradora de empresas Daniela Nunes, 35 anos, portadora de diabetes tipo 1. Mesmo com o pâncreas não produzindo insulina, ela quebra barreiras e obtém resultados expressivos – o último foi um segundo lugar na categoria trio misto da Maratona de Revezamento Bertioga-Maresias, de 75 quilômetros, dos quais ela correu 25. E tudo vestida de Mulher Maravilha.

“Fiz do limão uma limonada. Existem obstáculos a mais que um atleta não diabético não precisa passar. Consigo lidar com a hipoglicemia durante a prova. Quando preciso fazer uma reposição, vou lá e tomo meu sachê de glicose em gel”, afirmou a santista, que mora na Capital.

Mas nem sempre foi assim. Ela descobriu a doença aos 14 anos – seu exame de glicemia chegou a 900, quando o normal gira em torno de 100 – e não aceitava a condição. Em uma das internações por conta dos doces, encontrou um senhor que estava no hospital para amputar o pé devido à doença, o que a fez repensar a vida e passar a praticar atividade física. Hoje, se veste de Mulher Maravilha nas competições.

“Diabético pode fazer atividade física e ter bom resultado, é só ter dedicação”, disse ela.




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