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Produção industrial cai em 11 das 14 regiões analisadas, diz IBGE
Do Diário OnLine
09/11/2007 | 10:27
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A produção industrial recuou no mês de setembro em 11 das 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), segundo dados divulgados nesta sexta-feira. No entanto, na comparação com o mesmo período do ano passado e no acumulado do ano, houve expansão em 8 e 13 locais, respectivamente.

Em setembro, os locais com queda mais acentuada na produção industrial ajustada sazonalmente foram o Espírito Santo (-9,9%), Amazonas (-5,3%), Paraná (-3,8%) e Rio de Janeiro (-3,7%). Por outro lado, Ceará (2,9%), São Paulo (1,6%), parque fabril que responde por aproximadamente 40% da estrutura nacional, e região a Nordeste (0,1%), registram taxas acima da média nacional (-0,5%).

Em relação a setembro do ano passado, os destaques ficaram por conta de São Paulo (8,5%) e Minas Gerais (6,5%), com acima da média nacional (5,6%). Apontaram recuo neste indicador os seguintes locais: Ceará (-0,2%), Pará (-0,4%), Bahia (-1,5%), Pernambuco (-1,8%), Espírito Santo (-2,1%) e Rio de Janeiro (-2,4%).

No acumulado nos nove primeiros meses do ano houve crescimento em todos os locais, com exceção do Ceará (-0,4%). A indústria de Minas Gerais apresentou a maior expansão (8,4%), sustentada, sobretudo, pelo avanço na fabricação de automóveis. Com taxas acima da média nacional (5,4%) figuram ainda: Rio Grande do Sul (7,3%), Paraná (6,8%) e Espírito Santo (5,8%).

Em contrapartida, crescendo abaixo da média nacional figuram São Paulo (5,2%), Santa Catarina (5,1%), Pernambuco (4,9%), Pará (2,6%), região Nordeste (2,3%), Amazonas (1,8%), Goiás (1,5%), Rio de Janeiro (1,4%) e Bahia (1,0%).

São Paulo - Em setembro, a produção industrial de São Paulo avançou 1,6% frente a agosto, na série com ajustamento sazonal, segundo resultado positivo consecutivo. Em relação aos indicadores que comparam iguais períodos de 2006, os resultados foram: 8,5% frente a setembro de 2006 e 5,2% no índice acumulado nos primeiros nove meses do ano.

Na comparação com setembro de 2006 (8,5%), observa-se a maior taxa desde dezembro de 2004 (11,9%). Entre os ramos que mais influenciaram positivamente destacaram-se: veículos automotores (18,4%), máquinas e equipamentos (18,2%) e refino de petróleo e produção de álcool (17,8%).




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