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Dilma nega ‘tarifaço’ e alta no preço da gasolina
Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
07/09/2014 | 07:00
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Candidata à reeleição, a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), buscou descartar as especulações sobre possível ‘tarifaço’ em 2015, que prevê oneração em 40% no preço da gasolina, energia e outros setores. A promessa da chefe do Executivo federal ocorreu na manhã de ontem, em evento de campanha, em frente à sede do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo, situado na Zona Sul da Capital, com pouca presença de público.

Dilma afirmou que não é correto fazer essa relação de atrelar o preço do combustível ao do petróleo mundial, pois a cobrança no Exterior é volátil. “Nosso governo é contra o tarifaço. Tem gente querendo que a gente atrele o preço da gasolina e do diesel ao preço do petróleo no mercado internacional. Ao invés de o Brasil definir o preço, quem definiria seria o mercado internacional. Se houver qualquer briga dos Estados Unidos com o Oriente Médio, o preço sobe e isso não é correto”, enfatizou.

Ainda no campo dos compromissos, a chefe da Nação destacou priorizar o área da Segurança. A petista ressaltou que mandará proposta ao Congresso Nacional, pedindo alteração na Constituição para que o governo possa assumir o setor. “Não queremos lavar as mãos sobre a Segurança. Durante a Copa do Mundo (no País), montamos estruturas com 12 centros de comando de controle. Conseguindo alterar essa regulamentação, podemos agir com mais eficácia e planejamento no combate à criminalidade.”

ATAQUE

A presidente partiu para o ataque contra a sua principal rival, a ex-senadora Marina Silva (PSB), em sua segunda atividade por São Paulo. Na sede do Sindicato dos Bancários e Funcionários, em evento direcionado às mulheres, Dilma, sem citar o nome da postulante socialista, arrancou aplausos do grande público ao classificá-la como vulnerável. “Já apareceu muita coisa nestas eleições que são mentiras. No entanto, uma coisa que nós não somos, é vira-casaca. Não se pode mudar de posição, nem que se pressione. Quando tem convicção, defenda”, discursou, em tom inflamado.

Adotando a mesma postura da primeira atividade, a chefe do Executivo tratou de direcionar sua fala ao público específico, enfatizando que o espaço da mulher “cresceu muito” na gestão petista.

A presidente da República teve a companhia da ministra da Cultura, Marta Suplicy, do prefeito da Capital, Fernando Haddad, do senador Eduardo Suplicy e do candidato ao governo pelo PT, Alexandre Padilha, e demais lideranças da legenda.




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