O corpo técnico da Câmara de São Caetano voltou a avaliar a proposta de operação da Mirasoft – empresa que ofereceu o melhor preço na licitação – para os 12 softwares do sistema de informação da Casa. A companhia utilizou até ontem, em dois dias de apresentação, 11 das 32 horas possíveis para explicar como vai lidar com os 12 módulos dispostos no edital.

De acordo com a administração do presidente da Câmara, Sidnei Bezerra da Silva, o Sidão (PSB), a extensão da apresentação é normal, pois se trata da contratação de um serviço complexo e cada um dos itens do edital é avaliado minuciosamente por técnicos. A Casa afirmou também que o serviço em questão não é o mesmo que está em operação, pois o certame fez exigências determinadas pela Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado) para funcionamento de sistemas de informações públicas.

Em contrapartida, a própria Mirasoft segue executando o serviço por meio de um contrato emergencial no valor de R$ 101 mil mensais. A primeira versão do pregão também foi vencida pela empresa que, assim como as outras duas licitantes, acabou desclassificada e o processo foi considerado fracassado.

O lance da Mirasoft foi de R$ 799,9 mil por um ano. O valor é R$ 190 mil inferior aos R$ 990 mil ofertados na primeira edição da concorrência. As outras quatro participantes do pregão fizeram as seguintes ofertas: Allbrax Consultoria em Solução de Informática (R$ 1,374 milhão); Mitra (R$ 1,382 milhão); CSM Central de Software Municipal (R$ 1,404 milhão); RDM Sistema Digital (R$ 1,565 milhão).

Em caso de desclassificação da primeira colocada, a Câmara convocará a segunda melhor oferta e assim por diante.