O advogado mostrou-se convencido de que por razoes de saúde nao existem possibilidades de que Pinochet volte ao país em breve. Barros formou em Londres o ``Movimento pela Reconciliaçao', que organizou o encontro de conservadores em Blackpool, onde interveio a ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, que na ocasiao agradeceu o apoio de Pinochet à causa britânica mas ilhas Malvinas.
Consultado se, no caso de libertado, Pinochet deva ser julgado no Chile, Barros disse: ``Minha visao - disse - é que há um preconceito daqueles que o acusam de nao estarem dispostos a aceitar um resultado que nao o considere culpado. Isto é tao reprovável, como podem ter sido os julgamentos sumários em tempos de guerra que terminaram com o fuzilamento'.
Caso Pinochet volte para o Chile, deve responder a 47 processos, o último deles apresentado na quinta-feira passada por parentes do ex-vice-secretário Arsenio Poupin, detido durante o golpe militar de 11 de setembro de 1973, enviado ao Regimento Tacna e desaparecido desde entao.
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