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Ato de Lourencini falha em protocolo sanitário
Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
03/10/2020 | 00:01
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Denis Maciel/DGABC


O empresário José Roberto Lourencini (PSDB) lançou oficialmente ontem sua campanha à Prefeitura de Mauá em um evento no qual as regras sanitárias para conter a disseminação da Covid-19 foram completamente ignoradas.

Pensado inicialmente para ser em esquema de drive-in, quando as pessoas ficam dentro do carro – modelo adotado por redes de entretenimento em tempos de pandemia –, a tática não funcionou. Foi possível grupos aglomerados e simpatizantes sem máscaras. O próprio candidato chegou ao evento sem o item de segurança. A despeito do cenário, o tucano alegou que as normas sanitárias eram respeitadas. O lançamento da candidatura foi realizado em uma grande área aberta, no pátio da antiga fábrica da porcelana Schimdt, na Avenida Capitão João.

“Todos estão com máscaras, todos vieram com carros e há espaços entre eles. Eu acho que não tem aglomeração de pessoas e, por isso, fizemos em um espaço que poderia atender nosso evento. Hoje (ontem) foi um dia atípico, já que fez muito calor (36ºC durante a tarde). Mas não estou vendo muito tumulto”, declarou Lourencini, que, ao conversar com a equipe do Diário, tirou a máscara. Depois, na interação com os apoiadores, trajava o item de segurança. Segundo os coordenadores, o evento recebeu cerca de 300 carros.

O candidato a vice-prefeito na chapa, o médico Tchello Pierro (DEM) também sustentou que as pessoas que participavam do evento estavam respeitando as normas sanitárias. “Não acho que esteja bagunçado, mas vamos nos atentar mais a isso”, disse. Integrante da executiva municipal do PSDB, Márcio Canuto também afirmou que a situação seria pauta nas próximas reuniões do tucanato mauaense. “Vamos debater essas ações (de combate ao contágio do novo coronavírus)”, admitiu.

CENÁRIO ELEITORAL
No campo político, Lourencini defendeu que estará no segundo turno da eleições e disse não ter preferência de adversário, já que, segundo o candidato tucano, poderia vencer qualquer um.

“Se por algum acaso eu alcançar o segundo turno contra o (prefeito de Mauá e candidato à reeleição) Atila (Jacomussi, PSB), não vou querer o apoio do PT. E se eu chegar ao segundo turno contra o candidato do PT (o vereador Marcelo Oliveira), eu não vou querer apoio do Atila”, avisou Lourencini.

Empresário do ramo de mercados, o tucano tem alegado que sua candidatura é a terceira via real na cidade e que visa mudança no comando de Mauá. “Para nós, seria muito ruim a permanência de Atila na gestão e também seria péssimo o retorno do PT”, declarou 




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