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78,7% dos atuais prefeitos podem se candidatar à reeleição, diz CNM
Wilson Marini
Da APJ
01/10/2020 | 00:05
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Levantamento promovido pela Confederação Nacional de Municípios (CNM), entidade que representa as prefeituras e câmaras municipais, indica que 78,7% dos atuais prefeitos têm condições legais de se candidatar à reeleição nos pleitos municipais deste ano. Isso porque estão no exercício do seu primeiro mandato não consecutivo, e podem se lançar novamente nesta eleição. Os demais 21,3% já ocupam o cargo pela segunda vez consecutiva, ou seja, foram reeleitos ao cargo executivo municipal há quatro anos (2016).

Os números
Traduzindo em números, dos 5.568 prefeitos de todo o país, 4.384 estão aptos a concorrer ao pleito nestas eleições; e 1.184 dos prefeitos no exercício atual não poderão participar da disputa pela prefeitura em 2020.

Homens e mulheres
Dos possíveis candidatos à reeleição a prefeito em 2020, o estudo mostra que a maioria é formada por homens: 88% ante 12% de mulheres. Há cerca de 700 prefeitas no país.

A questão dos candidatos idosos
Os dados do estudo da CNM mostram que atualmente 1.313 prefeitos em exercício têm mais de 60 anos de idade e, destes, 1.040 têm o direito de concorrer à reeleição. A pandemia do coronavírus alterou a agenda da disputa municipal deste ano para os políticos e eleitores. Em julho, o Congresso Nacional aprovou o adiamento do primeiro e do segundo turno das eleições, de 4 e 25 de outubro para 15 e 29 de novembro, respectivamente. Segundo a CNM, nesse novo cenário, o distanciamento social pode inviabilizar a presença de candidatos idosos em convenções partidárias e campanhas eleitorais, “a não ser que exponham sua saúde em risco”.

Agricultura paulista
Alguns indicadores regionais da safra agrícola 2019/20, segundo levantamento de previsão e estimativa de safra para as principais culturas do Estado de São Paulo realizado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA):
? A região centro-oeste de São Paulo, que abrange Araçatuba, Assis, Bauru, Marília e Presidente Prudente, é a maior produtora do Brasil de amendoim, em função do clima e a da terra favoráveis ao plantio. Essa área responde por 35% da produção estadual.
? As regiões de Itapeva, Assis, Ourinhos e Avaré produzem juntas 52% do volume estadual de soja.
? As regiões de Itapeva, São João da Boa Vista e Itapetininga, juntas, somam quase 40% da produção paulista de milho.
? Somadas as três safras de feijão 2019/20, águas e secas (ambas encerradas) e a de inverno (encerrando em setembro), a estimativa da produção paulista é de serem colhidas 225,7 mil toneladas.

Mais etanol
A maior mobilidade da população em setembro elevou às alturas a demanda por etanol no mercado spot paulista. O volume de hidratado comercializado em São Paulo de 14 a 18 de setembro cresceu expressivos 166% frente ao da semana anterior. Foi a maior quantidade desde o início da safra 2020/21. As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq, Piracicaba.

Mel poderoso
Em 2019, o mel ocupou posição de destaque estadual no ranking do Valor da Produção Agropecuária. Colocou-se entre os 50 primeiros produtos, de acordo com o Instituto de Economia Agrícola (IEA). São Paulo produziu 4.534 toneladas de mel, volume 9,12% superior ao obtido em 2018. O valor exportado foi de U$ 10 milhões no Estado, cerca de 15% do total do produto negociado no país.

Vitaminas
O mel é considerado um alimento completo, rico em nutrientes importantes para o organismo, como vitamina C, B1, B2 e B3, cálcio e potássio, além de ter efeitos antimicrobiano, regenerativo e estimulante. Sintetizado no organismo das abelhas a partir do néctar das flores e depositado na colmeia dentro de espaços hexagonais (favos), o mel é o resultado do substrato que perde grande parte da água, forma um gel e vira uma substância doce e apreciada, com 80% de açúcar.

Defesa da “cidade”
As abelhas fabricam também o extrato de própolis. O nome própolis é derivado do grego pro (em defesa de) e polis (cidade), o que significa “em defesa da cidade” (ou da colmeia). As abelhas usam esta substância resinosa para protegê-las contra insetos e microrganismos, empregando-a no reparo de frestas ou danos à colmeia, no preparo de locais assépticos para a postura de ovos e na mumificação de insetos invasores.

Zinco no alface
Alface com quantidade de zinco até 16 vezes maior nas folhas é o resultado de uma pesquisa desenvolvida no Instituto Agronômico (IAC), de Campinas. A biofortificação desse alimento foi obtida a partir de aplicações de doses crescentes de sulfato de zinco no solo, até o limite sustentável. O teor desse nutriente, que normalmente é de 41,5 miligramas por quilo de massa seca de alface, saltou para 704 miligramas na mesma quantidade da verdura. Isso significa que, ao ingerir 50 gramas ou seis a sete folhas da alface biofortificada, a pessoa obtém cerca de 25% da recomendação diária de zinco, importante aliado no reforço do sistema imunológico.
 




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