Devido a restriçoes regimentais, essas votaçoes só podem ocorrer neste prazo se nao houver restriçao de nenhum partido.

Arruda reconheceu ter havido falha do governo, pela qual se considera um dos responsáveis, por ter aprovado a Lei de Responsabilidade Fiscal em regime de urgência, deixando tao pouco tempo para que esses acordos sejam discutidos.

Na tentativa de se aproximar da oposiçao, ele concordou com críticas feitas por senadores do PT sobre a pressa na aprovaçao da Lei de Responsabilidade Fiscal, mas justificou o ocorrido com a alegaçao de que havia o temor por parte do governo de que alguns grupos de pressao conseguissem prejudicar a aprovaçao da lei, impedindo que já estivesse em vigor nas eleiçoes municipais deste ano.

O senador fez um apelo ao presidente em exercício do Congresso, senador Geraldo Melo (PMDB-RN), para que ele realize, até a próxima terça-feira, uma reuniao com todos os líderes partidários para tentarem um acordo sobre esse assunto. O senador José Eduardo Dutra (PT-SE), que na quinat-feira havia ameaçado derrubar a sessao desta sexta, permitiu que ela se realizasse, mas questionou sua caracterizaçao como sessao deliberativa, já que nao contou com a presença de 42 senadores. Ele argumentou junto à mesa que, com isso, a votaçao do acordo da dívida do município de Sao Paulo teria que ser realizada na próxima quarta-feira, e nao na terça, já que nao estaria havendo o intervalo de uma sessao deliberativa entre a aprovaçao do requerimento de urgência e a votaçao da matéria. A resposta oficial será dada pela mesa do Senado na terça-feira.