Memória Titulo
A 101ª paróquia será em Diadema
Por Ademir Medici
24/10/2017 | 07:00
Compartilhar notícia


 Dom Nelson Westrupp criou a 99ª Paróquia da Diocese de Santo André, dedicada a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e localizada no antigo Acampamento do DER, em São Bernardo. Seu sucessor, dom Pedro Cipollini, criou a 100ª paróquia, dedicada a São José Operário e localizada no Jardim Itapeva, em Mauá. Agora, o mesmo dom Pedro prepara-se para instalar a 101ª paróquia, em Diadema, conforme relata o jornalista Humberto Pastore, assessor de Imprensa da Diocese, especialmente para Memória.

 

Em louvor a Senhora Aparecida

Texto: Humberto Pastore

 

Dom Pedro Carlos Cipollini visitou, na semana passada, a área dos jardins Casagrande e Marilene, em Diadema, para conhecer mais de perto a realidade local, que tem apresentado uma forte necessidade dos serviços de uma nova paróquia.

Em reunião com os coordenadores dos conselhos paroquiais, disse que a criação de uma nova paróquia não significa uma divisão, mas uma nova geração: “É como uma mãe que anuncia que vai gerar um filho”. A decisão foi tomada após pesquisa encomendada para conhecer a realidade das sete cidades do Grande ABC.

Segundo a pesquisa, São Caetano, com mais de 140 mil habitantes, possui 11 paróquias. E Diadema, com mais de 400 mil, só tem nove.

Declarou dom Pedro: “A Diocese tem hoje paróquias nos locais mais antigos, mas nos bairros mais novos, que surgiram mais recentemente, existe uma falta muito grande de paróquias. A distância entre elas tem ficado muito grande. Hoje as pessoas gastam muito tempo para sair de suas comunidades e ir até a igreja matriz à qual pertencem”.

A futura paróquia terá como matriz a Capela Nossa Senhora Aparecida, do Jardim Casagrande, que existe há 30 anos, com uma boa estrutura para ser promovida. A 101ª paróquia será integrada pela igreja matriz mais três capelas, com desmembramento da Paróquia Menino Jesus. O primeiro pároco será o padre Odair Ângelo Agostini, que hoje atua na Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, em Eldorado.

 

 

Gilberto Frigo

(São Paulo, 9-3-1944 – São Bernardo, 18-10-2017)

O professor Gilberto Frigo protagonizou um acontecimento então raro na vida política de São Bernardo na segunda metade dos anos 1960: mobilizou as escolas e ganhou o apoio de muitos alunos, que foram às ruas defender o seu nome para a renovação do Legislativo são-bernardense. A escola o levou à Câmara de São Bernardo.

Frigo fez uma carreira brilhante no Legislativo, reelegendo-se várias vezes e alcançando a presidência da Câmara Municipal. Guindado ao Executivo, foi secretário de Serviços Urbanos, e uma das suas preocupações tem tudo a ver com a história da cidade: lutou para que São Bernardo reconhecesse que as suas origens atuais datam do início do século 18 com a chegada dos monges beneditinos, que instalaram uma fazenda no ponto em que o Córrego Borda do Campo deságua no Ribeirão dos Meninos, onde está hoje o Carrefour da Vergueiro.

Uma grave doença tirou Frigo da vida pública e o projeto por ele defendido, de colocar um marco no local da Fazenda São Bernardo, tornou-se realidade apenas neste ano de 2017, por ocasião da Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem e da Procissão dos Carroceiros.

Gilberto Frigo, filho de Milton Frigo e Aldenira Bianchini Frigo, residia no Centro de São Bernardo. Parte aos 73 anos. Deixa os filhos Gilberto Junior, Marília, Andréa e Rodrigo. Está sepultado no Cemitério de Vila Euclides.

 

Diário há 30 anos

Sábado, 24 de outubro de 1987 – ano 30, edição 6581

Movimento Sindical – Só operários da Volkswagen Caminhões decidem retornar ao trabalho.

Memória – Em Ribeirão Pires, a história dos imigrantes Zampol.

 

Em 24 de outubro de...

1917 – Militares escolhem a região para treinamento de guerra. Oficiais visitam o município. Manobras serão em novembro, entre as estações São Bernardo (hoje Santo André) e Pilar (hoje Mauá).

A guerra. Do noticiário do Estadão: a crise ministerial francesa.

 

Hoje

Dia Mundial do Desenvolvimento

Dia das Nações Unidas

 

Santos do Dia

Antonio Maria Claret

Evergílio

Margiório

 

Semana da Autonomia de São Caetano: 1948-2017

Depoimento: Luiz Rodrigues Neves e Jacob Lorenzini (*)

 

José Luiz Flaquer Neto, médico abalizado, ajudou demais na campanha pela construção do Hospital São Caetano. E foi eleito o primeiro presidente da Sociedade Amigos de São Caetano.

Depois de algum tempo vimos que elegemos o homem errado. A única vez que cometemos um erro na campanha. Como sobrinho do prefeito de Santo André, Antonio Flaquer, era um nome suspeito para comandar a emancipação de São Caetano.

Dr. Flaquer foi convidado a renunciar. O vice era o Dr. Roberto Gomes Caldas, que não queria se indispor com os homens de Santo André. Caldas renunciou. Mudou de São Caetano. E quem assume a presidência da Sasc é o Dr. José Homem de Bittencourt.

 

Medalhas

Seguimos com a listagem dos que receberam a Medalha dos Autonomistas, sábado último: Gersio Sartori, Glaucia Cileide Damaris Uliana, Irma Piratelo de Souza, Isaac Ramiris Zetune, João da Costa Faria, João Francisco Martin, João José Dario, João Rodrigues, Joaquim Pratas da Costa Filho, Jordélio Siles Ledo

Continua

 

(*) Depoimento gravado no Diário em 1º de julho de 1977.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;