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Vendas porta a porta crescem 15,2%
Tauana Marin
Do Diário do Grande ABC
29/06/2008 | 07:06
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Fernando Dantas/DGABC


As vendas diretas, nas quais a vendedora oferece produtos de porta em porta, destacam-se a cada ano. No primeiro trimestre o setor movimentou R$ 3,7 bilhões no País, registrando o crescimento de 15,2% ante o mesmo período de 2007. O resultado do ano passado alcançou R$ 16,2 bilhões, segundo dados da ABEVD (Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas).

O bom desempenho justifica o fato de o Brasil ocupar a quinta colocação no ranking mundial do setor de vendas diretas, atrás apenas dos EUA, Japão, Coréia do Sul e da Alemanha. O segmento mantém o aquecimento verificado no ano passado, quando o volume de itens comercializados também cresceu.

Em 2007 foram vendidas 1,4 bilhão de unidades, desempenho 11,8% superior ao que foi comercializado em 2006.

"Conseqüentemente, o número de revendedores entre 2006 e 2007 teve alta de 17,5%. Hoje, no Brasil, o setor conta com 1,8 milhão de representantes", explica André Raduan, tesoureiro e um dos diretores da associação.

Segundo Ramos, o segmento é formado por quatro categorias: cuidados pessoais, que correspondem a 88% das vendas; suplementos nutricionais (6%); cuidados com o lar (5%); e serviços (1%).

O ganho mensal é de R$ 740, em média. A venda de cada produto rende comissão de 30%. Raduan ressalta que a renda pode ser maior e o desempenho varia conforme as necessidades. "O lucro da venda pode complementar a renda familiar ou ser a fonte total. Afinal, não há vínculo empregatício. O desempenho depende apenas do revendedor."

EMPRESAS
De revendedora à proprietária da Di Larouffe, com sede em São Bernardo, Janete Paulina da Mota se diz satisfeita com o crescimento da empresa - focada em produtos para tratamento facial e corporal.
"Crescemos cerca de 5% entre janeiro e maio deste ano, em comparação com o mesmo período de 2007. A expectativa é de alcançarmos alta de 10% até o final do ano", disse Janete. A estrutura da empresa concentra 60 centros de distribuição e cerca de 1.800 revendedores da marca, Raduan, que também é diretor- geral da Amway, que produz vitaminas e cosméticos, conta que as vendas da empresa cresceram 10%, entre janeiro e maio cresceu ante igual período de 2007. "Para o segundo semestre, que é mais forte para o setor, esperamos alcançar a alta de 30%."

Essa também é a projeção de Cristiana Aguiar, dona da Novety Cosméticos. Com sede em São Paulo, a empresa reúne 15 mil revendedores no País. Ela destaca que a facilidade estimula as vendas.
"A comodidade que a venda direta traz ao cliente é o diferencial. Há uma parceria entre vendedor e comprador, facilitando até mesmo as formas de pagamento."




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