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EUA minimizam danos de bombas de fragmentação, diz revista
Da AFP
04/05/2003 | 17:41
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A revista Time afirma em sua edição desta semana, que irá às bancas nesta segunda-feira, que Washington minimizou os danos causados pelo uso de bombas de fragmentação durante a guerra no Iraque.

O general Richard Myers, chefe do Estado-Maior conjunto, informou no fim de abril que cerca de 1,5 mil bombas de fragmentação haviam sido lançadas durante a operação "Liberdade do Iraque", das quais 26 teriam atingindo áreas civis, causando uma morte.

Estas informações contrariam o número de feridos atendidos nos hospitais iraquianos e os depoimentos de civis e autoridades de várias cidades, diz a revista, que cita o responsável da Defesa Civil de Karbala, Abdul Karim Mussan. Ele afirma que seus homens recolheram mil minibombas de fragmentação por dia nas áreas que não eram consideradas alvos pelas forças americanas.

O cirurgião-chefe do hospital Al Hussein, em Karbala, Ali Iziz Ali, disse à Time que chegaram 35 corpos ao local após a queda da cidade, em 6 de abril, entre eles vários mutilados por explosões de bombas de fragmentação. Cinqüenta pessoas foram atendidas com ferimentos profundos típicos deste tipo de bomba.




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