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Trabalhadores paralisam Plásticos Mauá
Marcelo de Paula
Do Diário do Grande ABC
03/04/2008 | 07:06
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Os trabalhadores da Plásticos Mauá, de Santo André, decidiram entrar em greve por tempo indeterminado, ontem, após assembléia realizada na porta da empresa com a participação de cerca de 150 funcionários, de um total de 250.

 Os trabalhadores querem mudança no plano de saúde, aumento da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), que hoje é de R$ 500, elaboração de um plano de cargos e salários, reajuste salarial e a implantação de um sistema único de representação dentro da empresa.

 “Esse sistema de representação unificaria num grupo todas as discussões sobre as necessidades dos funcionários, inclusive para questões envolvendo a segurança no trabalho”, explicou o trocador de moldes, Cláudio Sergio Zeferino, 37 anos.

 Segundo o diretor do Sindicato dos Químicos do ABC, Gérson Luiz dos Santos, a assembléia contou com a participação de trabalhadores do primeiro e do terceiro turno e também com pessoal da área administrativa.

 Parte dos grevistas ficou na porta da empresa, esperando uma resposta da diretoria com relação às reivindicações. No final da tarde, representantes das duas partes entraram em reunião, mas até o fechamento desta edição não havia ainda um posicionamento sobre o rumo das negociações. Procurada pelo Diário, a empresa não quis se pronunciar.

 “Se a resposta da diretoria for positiva, a gente volta a trabalhar amanhã (hoje). Mas se for totalmente ou parcialmente contra nossas reivindicações realizaremos nova assembléia para decidirmos o que fazer”, disse o sindicalista.

 Zeferino reclama que a Plásticos Mauá não oferece muitas possibilidades de ascensão profissional, ao contrário do que estaria ocorrendo em outras empresas que ele conhece.

 “A Plásticos Mauá cresceu nos últimos anos, abriu nova unidade em Joinville, Santa Catarina, fez duas expansões aqui em Santo André, mas os funcionários sempre estão na mesma”, reclamou.



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