Política Titulo Só semana que vem
Câmara de Ribeirão deixa pacote de Saulo para última sessão

Peça orçamentária de 2016 e aumento do IPTU e de outras taxas municipais serão votados apenas no dia 30; recesso poderá ser levantado

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/11/2015 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


A Câmara de Ribeirão Pires deixou para votar apenas na semana que vem pacote de projetos do prefeito Saulo Benevides (PMDB) estratégico para as finanças do município para 2016, último ano da gestão peemedebista. Tanto o Orçamento, quanto o reajuste do IPTU (Importo Predial e Territorial Urbano) e o aumento de outros tributos municipais só serão apreciados na sessão do dia 30, última antes do recesso parlamentar.

O presidente do Legislativo, José Nelson de Barros (PSD), admitiu a falta de consenso dos vereadores em torno da peça orçamentária e antecipou que, se ainda restarem divergências, não colocará a matéria em votação. “Se preciso, a gente levanta o recesso para votar os projetos que necessitarem de mais debates”, frisou.

O líder do Legislativo informou que os parlamentares aprovaram requerimento convocando todos os secretários de Saulo a explicar nesta semana qual será a destinação de todas as verbas empenhadas para as Pastas para o próximo exercício. “Houve a audiência pública e o secretário de Finanças (Nelson Gomes de Melo) não conseguiu responder todas as nossas dúvidas. Por isso, amanhã (hoje) vou comunicar todos os chefes de secretarias a virem explicar sobre os gastos do ano que vem”, discorreu o dirigente da Câmara.

O IPTU de 2016 enviado por Saulo ao Legislativo prevê aumento de 15%, índice acima da faixa dos 10% do acumulado da inflação previsto para este ano pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Estatística). A taxa de iluminação também sofrerá reajuste acima da inflação: 12% em 2016.

Saulo argumentou que o aumento real de 5% no IPTU se dá pelo “baixo reajuste nos últimos anos”, o que, segundo o prefeito, “desvaloriza a PGV (Planta Genérica de Valores)”.

Na sessão de ontem, o chefe do Executivo também encaminhou projeto reajustando as taxas de instalação, aplicadas a diversos segmentos comerciais, industriais e outros prestadores de serviço pelo uso de espaços na cidade destinado a seus negócios. Em alguns casos, o aumento supera os 300%, como o dos estabelecimentos bancários – sobe de R$ 2.322.10 para R$ 10 mil. 




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