Política Titulo Eleições 2008
PT e PSDB pregam a harmonia fora de S.Bernardo
Raphael Ramos
Rita Donato
06/09/2008 | 07:09
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Principais concorrentes à sucessão de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB) e Luiz Marinho (PT) garantiram ontem que a rivalidade partidária não ultrapassará a esfera municipal. O tucano reafirmou que pretende trabalhar alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Marinho confirmou que precisará da ajuda do governador José Serra (PSDB).

Ao acusar o prefeito William Dib (PSB) de "boicotar" os programas federais, o petista assegurou estabelecer relações democráticas com o governador, caso seja eleito. "Serra será sempre bem-vindo. Como prefeito, não discriminarei as ações do governo estadual, que pouco investe em nossa cidade. Não será favor, porque ajudamos a formar o orçamento do Estado e da União."

Já Morando mostrou mais uma vez que a crítica do presidente - que o chamou de "sujeitinho" na última semana - não interferirá em um possível governo. Em comício no Jardim Independência, ele pediu a colaboração do petista para desenvolver projetos em conjunto na cidade. "Vou trabalhar com o Lula se ele quiser ajudar a cidade. Não acho que o presidente vai ter preconceito se eu for prefeito. Já que ele disse que vai voltar para cá e vou ganhar a eleição, poderá me ajudar para ver a cidade ainda melhor", disse.

Marinho demonstrou, porém, que a cordialidade com os tucanos tem limite. Ontem, durante caminhada no bairro Capelinha, o candidato deixou claro que o único inimigo político é o governista, ao intensificar os ataques ao adversário e sugerir uma segunda opção de voto: o PPS - cuja chapa majoritária é encabeçada por Alex Manente, que chegou a ser cotado para vice das candidaturas do PT e do PSDB.

"Conversem com os indecisos. Se estiverem felizes com o descaso votem no time do Dib. Ele quer que um menininho que nunca administrou nada seja prefeito. Mas se quiserem mudança, votem no 13. Também tem a turma (chapa de vereadores) do PPS, que prega a mudança", orientou.

Na contramão, Morando reforçou a necessidade de eleger uma bancada forte na Câmara. "Tenho certeza que dos 21 vereadores da Câmara, entre 15 e 17 sairá da nossa chapa", disse. "São esses candidatos que vão estar conosco governando e aprovando os projetos do nosso futuro mandato."




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