A candidata do PT à Prefeitura de Ribeirão Pires, Maria Inês Soares, disse que irá pleitear, junto ao governo do Estado, ligação ao Trecho Norte do Rodoanel Mário Covas para dentro da cidade. No projeto inicial, o município será apenas um caminho pelo qual o anel viário irá passar, ou seja, não haverá alça de acesso para quem quer entrar ou sair do município.

A obra está nas mãos da concessionária SPMar e ligará o Grande ABC a dez rodovias que são interligadas pela via. É a última de quatro etapas para fechar o anel. A previsão é que fique pronta em março de 2014. "(Com o Rodoanel) Vai sobrar mais ônus do que bônus para a Ribeirão. Mas, se eu for eleita, vou buscar um bônus. Não é possível ter a cidade cortada por quilômetros de via, ser prejudicada pela obra física (como as desapropriações de casas) e não ter vantagens".

A Prefeiturável lembrou que sem a alça de acesso os moradores de Ribeirão Pires precisam ir até a Rodovia Anchieta, em São Bernardo, ou em Mauá (a deputada estadual Vanessa Damo e o prefeito à época da discussão Leonel Damo, ambos do PMDB, se dizem os articuladores da inclusão do acesso no local, que não estava previsto no projeto original) para usufruir da via, como é hoje.

Entretanto, a candidata ao Paço comentou que a alça não poderá causar reflexos negativos para a mobilidade urbana. Maria Inês não mencionou o local onde o acesso poderá ser feito, apenas disse que no Centro será inviável.

Visitas - Ontem pela manhã a petista esteve no bairro Santo Bertoldo, onde, em 2010, três pessoas de uma mesma família morreram após o desmoronamento de uma casa. Entretanto, a candidata foi superficial sobre o que pretende fazer para reverter o problema. "Em áreas de risco tem de ter um acompanhamento constante, é um trabalho de um ano inteiro. Em época de chuvas, aí sim é exigido um plantão diário com monitoramento".

Durante visita em um comércio local, o vice da chapa petista, Gerson Constantino (PSD), ameaçou fazer boletim de ocorrência e até chamar a polícia depois que um funcionário exaltado declarou que o candidato teria comprado produto no local há seis anos e que até o momento não teria sido pago.