Palavra do Leitor Titulo
Dia da Indústria: refletir e agir

Há dois anos o dia 25 de maio é considerado o Dia da Indústria...

Dgabc
26/05/2012 | 00:00
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Artigo

Há dois anos o dia 25 de maio é considerado o Dia da Indústria e do Emprego em São Bernardo. Diante do atual cenário econômico do País, com o risco de desindustrialização e desemprego batendo à nossa porta, alguns podem se perguntar: ‘Mas, comemorar o quê?' Quando decidimos, através de projeto de resolução, criar essa data, pretendíamos que ela não fosse momento só de homenagens e festa, mas também de reflexão, de debate. Um dos intuitos é mostrar ao poder público e à sociedade a importância que a indústria e seus colabores têm no desenvolvimento econômico e social de uma cidade, um Estado, uma nação.

A indústria fortalecida gera emprego, ajudando a movimentar o comércio local, dando qualidade de vida às famílias de seus colaboradores. Hoje, para um trabalhador chegar à Avenida Paulista, por exemplo, leva cerca de uma hora e meia para ir e outra hora e meia, se não mais, para voltar. São três horas do dia, no mínimo, enfrentando o estresse do trânsito, que poderiam ser mais bem aproveitadas ao lado da família e dos amigos.

A mais recente pesquisa Nível de Emprego divulgada pelo Ciesp revelou que só na cidade de São Bernardo houve redução de aproximadamente 650 postos de trabalho no mês de abril. Se formos somar os quatro primeiros meses do ano a redução foi de 1.450 postos. Os números são alarmantes e pedem total atenção por parte das esferas federal, estadual e municipal. O governo federal anunciou medidas de estímulo ao consumo com o objetivo de enfrentar a crise internacional, mas são medidas muito tímidas, insuficientes para que possamos retomar o crescimento, impulsionando a indústria e a geração de emprego.

O momento pede medidas ousadas, que tornem a nossa indústria competitiva. Talvez não seja do conhecimento de todos, mas o Brasil é hoje o maior produtor mundial e exportador de grãos de café, mas o maior exportador de café industrializado é a Alemanha, que não possui sequer um pé de café. O momento pede que possamos reviver os anos 1960, quando São Bernardo foi palco de grandes ideias e debates que culminaram na instalação das indústrias aqui.

Hoje, em pleno século 21, nova transformação se faz necessária. Considerada o berço da indústria nacional, São Bernardo não pode deixar de ser reconhecida como aquela que alavancou o desenvolvimento econômico e social do Brasil.

Mauro Miaguti é vereador por São Bernardo e 1º vice-diretor do Ciesp-São Bernardo.

PALAVRA DO LEITOR

Semasa

Quero fazer reclamação do Semasa, que não respeita nem aceita ser ouvido pelo contribuinte, ‘forçado' por não ter outra empresa que forneça água a nós, moradores de Santo André. Acontece que há muito tempo vem cobrança de contas com valores elevados que não condizem com meu consumo. Somos quatro pessoas, lavamos o quintal uma vez por semana (quando tem água), não lavamos o carro em casa, está sempre faltando o líquido, e não é de hoje que estou reclamando junto ao Semasa! Já vieram trocar o relógio e não fizeram bom serviço. Tive de arrumar depois. Peço orientação a que medida tomar, pois já não aguento mais tanto desmando por parte da autarquia!

Gilvan Fernandes, Santo André

Cachoeira

Assistindo à sessão da CPMI do Cachoeira, em que o ‘nobre' contraventor e seu escudeiro-mor Márcio Thomaz Bastos estiveram calados, fiquei pasmo da forma como alguns parlamentares, mesmo diante do mudo Carlinhos, insistiam em fazer perguntas, parecendo que queriam aparecer, pois, conforme perguntavam, as câmeras mostravam a cara de deboche do inquirido. Pobre Parlamento, onde seus pares não têm a conscientização do ridículo. De todos os que foram à sessão a mais sóbria foi a senadora Kátia Abreu, que disse tudo o que o povo brasileiro acha dessa figura nefasta da República. Um ‘bandido' travestido de empresário com trâmite em todos os poderes da República do Brasil, nas esferas federal, estadual e municipal.

Walter Francisco Barros, Araçatuba (SP)

Semáforo

Gostaria de saber quem foi o ‘iluminado' tecnocrata do Departamento de Trânsito de Santo André que alterou o ‘tempo' do semáforo na entrada da Fundação Santo André. Nos horários de pico (entrada e saída dos alunos) o trânsito chega a parar na Avenida Príncipe de Gales pelo excesso de veículos aguardando o semáforo ‘abrir', enquanto o fluxo que vem da Avenida Lions é pequeno, comparado ao de quem entra nas dependências da Fundação. Da mesma forma, a colocação de semáforos na Prestes Maia, no lugar das passarelas, irá tornar os ocupantes de veículos que ali transitam presas fáceis para assaltantes da região. Que esse ‘iluminado' saia de seu gabinete e se dirija para esses locais, para sentir na pele a sensação de impotência e revolta das pessoas que ficam paradas nesses lugares!

Carlos Várhidy, Santo André

Marcha -1

A Justiça deveria zelar pelos interesses de toda a comunidade. A Polícia Militar e a Prefeitura de Diadema estão tentando eliminar os barraqueiros, pancadões e funkeiros, que tanto incomodam os moradores que querem descansar, causados principalmente pelos usuários de drogas e bebidas alcoólicas, e agora vem essa autorização absurda da Justiça pela marcha da maconha.

Alberto Utida, Capital

Marcha -2

Li neste Diário que, finalmente, aqueles que são favoráveis à liberação das drogas,com passeata em Diadema, conseguiram o seu intento (Setecidades, ontem). Sim, porque daqui a pouco vão pedir a liberação da heroína, e por aí vai. Como os seres humanos gostam de cavar buracos, de preferência abismos muito profundos, dos quais somente com muita misericórdia de Deus sairão de lá. O que me choca mais é a conivência cada vez maior das autoridades constituídas, que deveriam conter tal abuso, e, no entanto, incentivam com a liberação. O juiz colocou na sua decisão, ‘que não haja incitação e incentivo ao consumo'. Ora, aquele pessoal vai lá fazer o quê? Se o trabalhador faz greve por aumento de salários e benefícios todo mundo reclama, para não dizer que a policia desce o sarrafo! Quando é para liberar drogas, está tudo bem! Que País é este?

Carlos Sergio Missão, Maringá (PR) 




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