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Desafio propõe detecção de problemas atuais que devem melhorar até 2030

Concurso literário promove momento de reflexão entre estudantes do Grande ABC

Por Flavia Kurotori
Do Diário do Grande ABC
25/09/2019 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Docentes da EE (Escola Estadual) Therezinha Sartori, na Vila Noemia, em Mauá, afirmam que a 13ª edição do Desafio de Redação é oportunidade para os jovens analisarem o cotidiano e pensarem sobre o que deve mudar. A iniciativa é do Diário, em parceria com a USCS (Universidade Municipal de São Caetano), com patrocínio do Cemitério Vale dos Pinheirais, em Mauá, e do Saesa (Sistema de Água, Esgoto e Saneamento Ambiental), de São Caetano.

A partir do tema A Região Que Eu Quero Em 2030, professores promoveram discussão em sala de aula para preparar os alunos. “Propusemos que eles (os estudantes) pensassem sobre quais problemas enfrentam hoje e que não querem para o futuro”, contou Helena Yukie Kanomato, professora de português da escola.

“O tema é interessante porque muitos nunca tinham parado para pensar no futuro desta maneira e os debates permitiram que eles conhecessem possibilidades”, afirmou Rita Fiacadori, professora de português. “Um deles (dos alunos) apontou problemas no transporte e, durante a discussão, mencionamos o engenheiro de tráfego, que era uma função que eles desconheciam.”

Vitória Silva Freires de Souza, 11 anos, do 6º ano do ensino fundamental, escreveu sobre melhorias na área da saúde. “(A gestão pública) Precisa contratar mais médicos e de especialidades variadas, porque falta profissionais nos hospitais”, relatou a menina, que pensou sobre a questão com base na experiência da avó, que não tem convênio médico e enfrenta problemas no sistema público.

Da mesma turma, Laura Cunha Kuwaoka, 12, observou que o caminho para melhorar o Grande ABC é o investimento. “Até 2030, é necessário investir em mais segurança e médicos para a região, além de as pessoas se respeitarem mais”, afirmou. “Este tema é muito legal para imaginar meu futuro, porque nunca tinha parado para pensar sobre o assunto.”

Para melhorar a qualidade de vida de pessoas com deficiência, Ana Luíza da Silva, 11, aluna da mesma sala, acredita que a tecnologia deve avançar. “Em 2030, espero que seja possível construir membros artificiais com facilidade para ajudar o cotidiano de pessoas com deficiência.” 




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