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Apaes da região preparam ampliações
Por Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
30/11/2008 | 07:00
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No Grande ABC, cerca de 2.000 pessoas de todas as idades recebem os atendimentos das Apaes (Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo). Todos os municípios contam com uma unidade da associação, que juntas somam um custo mensal de aproximadamente R$ 469 mil. Agora, para diminuir as filas de espera por atendimento, as entidades da região preparam investimentos e ampliações.

A Apae Santo André, a mais antiga do Grande ABC com 45 anos, oferece atendimento para cerca de 420 pessoas de todas as faixas etárias e conta com 100 funcionários. A maioria dos assistidos, cerca de 80%, são crianças e jovens entre 7 e 18 anos que sofrem de síndrome de Down, paralisia cerebral e deficiência visual.

Para diminuir a fila de espera de 70 crianças que aguardam atendimento, será construída uma nova sala para o maternal. "Faremos a preparação da sala com isolamento acústico que deverá custar cerca de R$ 15 mil", explicou o presidente da Apae, Ismael Guilherme Valério. O prédio antigo terá também modificações para acessibilidade, que custarão cerca de R$ 30 mil.

A unidade de São Bernardo é uma das mais recentes, com 10 anos de fundação, e atende cerca 30 crianças entre 2 meses e 18 anos. Segundo a vice-presidente, Rita de Cássia Pereira de Albuquerque Gomes da Silva - mãe de Thamiris, que tem deficiência mental - a mudança para um novo endereço vai garantir novas salas para ampliar os serviços.

As diretrizes da Apae de São Caetano para o próximo ano estão focadas na criação da Casa do Idoso, que oferecerá moradia para os deficientes, além de capacitação dos profissionais educadores. A entidade conta com aproximadamente 190 prestadores de serviço em atendimentos multiprofissionais.

Em Diadema, a Apae existe há 29 anos. Cerca de 680 crianças são atendidas por 80 profissionais. Até o final do ano, a diretoria presidida por Carlos Deus vai implantar o atendimento aos excepcionais graves, pessoas que são totalmente dependentes e que nunca tiveram o atendimento. Serão feitos investimentos em adaptação de banheiros, salas de aula, refeitório e cadeiras de rodas para facilitar a acessibilidade.

Aumentar o espaço físico da associação também é a meta da Apae de Mauá para o próximo ano, assim como a obtenção do reconhecimento do Centro de Referência do SUS (Sistema Único de Saúde). Sessenta profissionais especializados prestam atendimento a 250 pessoas.




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