Força Sindical, representada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André, e CUT (Central Única dos Trabalhadores) estiveram terça-feira na Câmara de Santo André com o objetivo de cobrar empenho dos vereadores na questão da aprovação de convênio – que ainda nem foi enviado à Casa pelo Executivo – autorizando a Prefeitura a celebrar convênio com as centrais para manter os dois postos de atendimento ao trabalhador do município em funcionamento.

“Nossa intenção foi a de pedir urgência na aprovação deste projeto, de fundamental importância para resolvermos a questão”, afirma João Martins Lima, o Tiziu, diretor executivo da Central de Trabalho e Renda da CUT.

A idéia, segundo Tiziu, é que no período entre a elaboração e a aprovação do projeto o Instituto Integrar, ligado à CUT, absorva os cerca de 70 funcionários dos dois postos (Centro de Solidariedade e Central de Trabalho e Renda). “Com isso, será possível oferecer um serviço de qualidade à população enquanto a questão não seja definida”, ressalta.

O Centro de Solidariedade foi reaberto terça-feira. No entanto, segundo Adonis Bernardes, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos, o atendimento está precário por conta da redução do número de funcionários. “Podemos funcionar com base no sistema atual até sexta-feira. A partir daí, vamos propor aos funcionários que trabalhem como voluntários até uma definição deste convênio”.