A Apolo (Associação das Empresas do Pólo Petroquímico do Grande ABC) iniciou segunda-feira a campanha de 2007 contra balões. O pólo tem interesse em manter os balões no chão para evitar um acidente com combustível – que no casos das empresas pretroquímicas podem tomar proporções desastrosas. No ano passado, foram registradas as quedas de 27 balões dentro das empresas do pólo – sem nenhum acidente. Em 2001, foram 113.

“É muita pretensão dizer que só nossa campanha foi responsável por essa redução. Mas temos feito o possível”, diz o coordenador da campanha, Sidney dos Santos, gerente de executivo da Apolo. “A polícia está pegando pesado contra os baloeiros e tem ainda a questão econômica. Montar balões é caro”, diz o coordenador.

O foco da campanha é alertar as crianças do ensino básico sobre os perigos dos balões. “Os baloeiros crescidos, adultos, são muito difíceis de serem convencidos. Eles acham que a atividade deles é uma arte, e esquecem o enorme perigo que isso representa. Com as crianças, é mais fácil. Elas absorvem a informação melhor. Mas os resultados só saem no futuro”, conta Santos. A campanha consiste na distribuição de material informativo e lúdico para as crianças e a apresentação de um grupo de atores dando lições sobre o tema.

Trinta escolas da região de Capuava – em Santo André e Mauá – participarão da campanha. “As crianças atuam como propagadores dessa informação, falando para pais e vizinhos e denunciando baloeiros”, conta Santos.