Os agentes federais e o professor eram freqüentadores do Palhinha e estavam acompanhados do detetive da Polícia Civil Márcio Navarro e de um lutador de jiu-jitsu identificado como Germano. Eles foram procurados pelo ex-PM, que queria ajuda para reprimir o uso de drogas dentro do bar. "Eles teriam se negado, porque estavam de folga e queriam se divertir", contou a delegada da 10ª Delegacia Policial (Botafogo), Sueli Murat. Em depoimento à delegada, Silva disse que foi agredido com um tapa no rosto por um dos policiais federais.
O bar foi fechado por volta das 3h30, mas os cinco amigos continuaram no local, pagando a conta. Nesse momento, o ex-PM foi até o carro, um Monza, estacionado numa rua próxima ao Palhinha e voltou armado. Ele atirou contra o grupo e lançou uma granada de efeito moral. Os policiais reagiram.
Mesmo ferido na perna direita e no estômago, Silva tentou fugir. Ele foi encontrado caído, próximo ao seu carro. A granada foi desativada por policiais do Batalhao de Operaçoes Especiais da PM. Silva está mantido sob custódia da polícia, no Hospital Miguel Couto.
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