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PF prende Paulo Preto, citado como operador na Dersa

Ex-diretor da empresa paulista foi denunciado por irregularidades, inclusive envolvendo a região

Por Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
07/04/2018 | 07:00
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A PF (Polícia Federal) prendeu na manhã de ontem, na Capital, o ex-diretor da Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A) Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, apontado como operador do PSDB e acusado de desvio de recursos públicos durante obras de governos tucanos no Estado entre os anos de 2009 e 2011, nas gestões José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin. O MPF (Ministério Público Federal) formalizou no fim de março denúncia contra o ex-dirigente da empresa paulista, indicando, inclusive, série de irregularidades cometidas no Grande ABC.

A Justiça determinou a prisão preventiva de Paulo Preto e autorizou busca e apreensão em sua residência. Ele foi preso em casa e levado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros. A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo indica, entre os desvios, fraude no cadastro do programa de reassentamento da empresa como contrapartida às obras do Trecho Sul do Rodoanel, envolvendo recursos de auxílio para mudança e direcionamento de unidades imobiliárias da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) em Mauá e São Bernardo.

Paulo Preto teria ordenado que seis pessoas fossem incluídas indevidamente no programa, beneficiando pessoas que trabalhavam para ele com a entrega de apartamentos da CDHU, o que incluía ex-empregadas domésticas da ex-mulher e da filha, além de babás dos netos e uma secretária do genro – nenhuma delas morava no local por onde passaram as obras do Rodoanel.

No entendimento da defesa de Paulo Preto, trata-se de medida arbitrária, sem fundamentos legais, além de desnecessária diante do perfil e da rotina do investigado. Dersa e governo paulista afirmam que foi um processo de auditoria interna que levantou parte relevante das informações que integram a denúncia em que se baseiam o processo.(com Agências) 




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