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Tom Maior abre desfile com homenagem a grandes navegadores
Do Diário do Grande ABC
02/03/2000 | 14:08
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A responsabilidade de abrir nesta sexta-feira à noite o desfile do Grupo Especial e animar de cara o sambódromo é da Tom Maior. A escola tem como tema os primórdios da nossa história - do Descobrimento a 1520 - e aposta na comissao de frente, em homenagem aos grandes navegadores. "Será luxuosa", assegura o presidente da Tom Maior, Marko Antônio da Silva.

O carnavalesco Tito Arantes Filho, da Camisa Verde e Branco, que virá na seqüência com a Expansao Portuguesa, promete uma escola "retumbante". "Temos um grande samba, que deve ser eleito o mais bonito."

Já a Mocidade Alegre, que retrata a Invasao Holandesa, aposta no tripé alegoria, originalidade e criatividade para melhorar a marca da escola, que tem cinco títulos, mas, no ano passado, ficou em 7º lugar. Entre as atraçoes prometidas estao a dupla Zezé di Camargo e Luciano e o ex-goleiro do Sao Paulo, Roger. Além da globeleza Valéria Valenssa.

A polêmica deste ano ficou com a Aguia de Ouro. Um dos carros criados pelos carnavalescos Paulo Führo e Victor Santos traz uma réplica da obra Pietá, de Michelangelo. Na alegoria, a Virgem Maria carrega um índio morto - em vez de Cristo. Até ontem a Arquidiocese de Sao Paulo tentava impedir a entrada da imagem na passarela. Mas, segundo Führo, o carro sai na avenida. "Nao podemos perder pontos", diz. "Se houver impedimento judicial, a Pietá sai coberta."

A alegria - marca do carnavalesco Marco Aurélio Ruffin - deve reinar na apresentaçao da Leandro de Itaquera, co enredo do Ciclo do Ouro. Mas nao se deve esperar por uma sátira. "O período foi de guerra, fome e ganância", destaca Ruffin. Para ele, a Leandro tem tudo para concretizar o sonho de ser campea - festejar o 18º aniversário na avenida e traz muitos artistas, entre eles a atriz Thaís Araújo e os integrantes do grupo Fat Family.

A X-9 faz um desfile com aroma de café e servirá a bebida em pleno sambódromo. Entre um cafezinho e outro, mostra a chegada da planta ao Brasil, os baroes, a Crise de 29 e a definitiva aceitaçao popular da bebida. A campea de 97 usou muito material reciclado, sem dispensar o luxo.

A Gavioes da Fiel, que dividiu o título de campea com a Vai-Vai, no ano passado, fecha a primeira noite. O carnavalesco Jorge Marcos Freitas (ex-Vila Isabel) promete menos mulher nua e mais roupa de época "para o triunfo do espírito iluminista".




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