Annan ressaltou que teme os impactos humanitários da construção do muro, que deve dificultar a locomoção dos palestinos. O secretário-geral se disse especialmente preocupado com os palestinos que vivem entre o muro e os territórios israelense — é possível que eles sejam expulsos da área, aumentando a quantidade de terras palestinas anexadas por Israel.
“As tentativas de qualquer das partes de conseguir objetivos políticos ou de segurança com medidas que prejudicam o outro estão destinadas a fracassar”, ressaltou. Ele condenou as execuções extrajudiciais praticadas pelo governo israelense e também os ataques a bomba dos palestinos.
O secretário-geral ressaltou que a única chance de paz na região passa pela coexistência de dois estados — Israel e Palestina.
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