O atletismo paraolímpico novamente foi responsável pelo maior êxito do Brasil, como aconteceu nos Jogos Olímpicos de Atenas, quando os paraolímpicos trouxeram uma enxurrada de medalhas e os olímpicos suaram para subir ao pódio. O mundial de Atletismo foi encerrado neste domingo, em Helsinque, na Finlândia. Jadel Gregório (salto triplo) e Vanderlei Cordeiro de Lima (maratona) decepcionaram e o país encerrou sua participação com uma modesta sexta colocação no revezamento 4x400m feminino. A única medalha foi conquistada por Ádria dos Santos, ouro nos 200m para deficientes visuais e tricampeã mundial na categoria.

A melhor colocação do Brasil no mundial de Helsinque foi assegurada no sábado com o revezamento 4x100m feminino, que terminou em quinto, o melhor desempenho da história. Neste domingo, a última esperança de medalha estava com as meninas do 4x400m. Nas eliminatórias, elas fizeram o quarto melhor tempo, mas na final terminaram com a sexta posição.

A medalha acabou vindo com Ádria dos Santos. No terceiro ano em que a Iaaf (Federação Internacional de Atletismo) promoveu provas para deficientes – no último dia de competição –, a brasileira alcançou seu terceiro ouro nos 200m, desta vez com o tempo de 26s99. A prata ficou com a espanhola Purificación Santamarta e o bronze com a grega Paraskev Kantza. Apesar do ouro, Ádria não gostou de sua performance. "Acho que não fiz um tempo muito bom", disse.

Meia Maratona – Neste domingo, as mulheres dominaram a Meia Maratona Internacional do Rio. A vencedora foi Sirlene de Pinho, seguida pela queniana Anne Bererwe e pela brasileira Márcia Narloch. Na prova masculina, os quenianos dominaram as três primeiras posições. Kipkosqei Biwott foi o vencedor.