O Oscar brasileiro, como é conhecido, também premiou o maravilhoso drama Madame Satã com cinco estatuetas: ator (Lázaro Ramos), atriz (Marcélia Cartaxo), direção de arte (Marcos Pedroso) e figurino (Rita Murtinho). O longa de Karim Aïnouz tem lugar na Lapa dos anos 30 e mostra a intimidade de João Francisco dos Santos, malandro, artista, presidiário, pai adotivo, negro, pobre e homossexual que ficou conhecido na noite por Madame Satã.
O Invasor, de Beto Brant, levou três: atriz coadjuvante (Mariana Ximenes), ator coadjuvante (Paulo Miklos) e trilha (de Sabotage, Rica Amabis, Tejo e Daniel Ganjaman). Jorge Furtado, autor e diretor de Houve Uma Vez Dois Verões, ficou com o prêmio de roteiro original. Já Janela da Alma, de João Jardim e Walter Carvalho, levou na categoria documentário, e Fale com Ela, do espanhol Pedro Almodóvar, foi o eleito entre os estrangeiros. Entre os curtas, Morte, de José Roberto Torero, ganhou como melhor ficção; Como se Morre no Cinema, de Luelane Loiola Corrêa, documentário; e Lasanha Assassina, de Alê Machado, animação.
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