Murphy advertiu que a Argentina "não pode se enganar" pensando que receberia outra blindagem financeira dos órgãos internacionais (o Fundo Monetário Internacional e outras entidades já deram US$ 40 bilhões para ajudar a economia do país). Para se reerguer, ressaltou o ministro, seu pacote tem de ser acatado pelos políticos e pelo povo para evitar que a economia argentina afunde de uma vez.
A semana que se inicia na próxima segunda-feira deve ser complicada, na avaliação de Murphy. Ele disse não saber quais serão as conseqüências do pacote no mercado e avalia que a aceitação dos políticos pode ser influenciada negativamente conforme a reação do povo.
Os empresários, em geral, receberam bem o pacote e aplaudiram diversas vezes o discurso de Murphy. Mesmo admitindo que as medidas têm peso doloroso, os representantes do empresariado argentino que estiveram na Câmara de Comércio de Valores, em Buenos Aires, para ouvir o ministro saíram com a intenção de apoiá-lo.
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