Esportes Titulo Ramalhão
Sto.André vai a Catanduva
tentar quebrar o jejum

Há 6 jogos sem vencer, time do técnico interino Alan Dotti
busca reencontrar rumo para deixar zona de rebaixamento

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
16/02/2013 | 07:00
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O Santo André tem pela frente hoje outro desafio para deixar a zona de rebaixamento e dar início ao embalo no Paulista da Série A-2. Às 10h, no Estádio Silvio Salles, em Catanduva, visita o Grêmio Catanduvense, e um triunfo pode até deixar o Ramalhão próximo ao G-8 (grupo dos classificados).

Por ora, o time realizou sete jogos no Estadual e colecionou apenas uma vitória, além de três empates e três derrotas. E entre estes adversários, seis encontram-se na zona de classificação à segunda fase, casos de Monte Azul, Rio Claro, Portuguesa, Capivariano, Audax e Velo Clube, o que, segundo o técnico interino Alan Dotti - a diretoria ainda não acertou com novo treinador -, aponta os motivos das dificuldades que o clube tem encontrado.

"Das sete equipes que enfrentamos, seis estão no G-8. Pelos números, jogamos contra os times mais fortes. Mas, mesmo contra os que estão mais abaixo (como é o caso do Grêmio Catanduvense), não vamos ter moleza", afirmou o comandante, que destacou o quão iguais estão as equipes. "Os times estão bem parelhos. Grêmio Osasco, Monte Azul e Rio Claro estão liderando, mas poderiam ser Red Bull, Santo André e Portuguesa. O equilíbrio é grande", disse.

No duelo de hoje em Catanduva, o Ramalhão enfrentará rival que há pouco trocou o comando (Luciano Dias substituiu Ruy Scarpino) e prega respeito. "Do lado de lá tem um grande amigo e grande treinador que é o Luciano Dias. O time deles conta com jogadores da divisão e tem muitos acessos, sempre monta boas equipes, então devemos muito respeito", afirmou Alan Dotti.

O treinador manteve a indefinição sobre a manutenção do esquema 3-5-2 ou a volta para o 4-4-2, utilizado por Ademir Fonseca. Como Otávio viajou sentindo lesão muscular, pode ser que Juninho Campos o substitua. Se retornar à tática antiga, o volante Rogério - cumpriu suspensão diante do Monte Azul - volta ao time.

No ataque, William Xavier (estiramento na coxa direita) é desfalque sentido - Gustavo e Fábio Santos brigam pela posição. "(O William) Fará falta porque não temos referência como ele, mas nessas condições, precisamos usar aqueles à disposição. Quem entrar fará o máximo para ajudar o time", destacou o lateral Nequinha.

 

Após temporal e charco, Ramalhão encara clima oposto

Após encarar forte temporal que caiu no Grande ABC durante o jogo contra o Monte Azul e que encharcou o gramado do Bruno Daniel, o Ramalhão terá pela frente hoje clima oposto em Catanduva. Isso porque a previsão do tempo aponta 34ºC de temperatura e muito sol.

Os jogadores andreenses ironizaram tamanha disparidade, mas se disseram preparados. "Sabemos que Catanduva às 10h vai ser quente, então precisamos nos alimentar bem, porque será pedreira. Vitória pode nos colocar lá em cima", afirmou o zagueiro Juninho Campos, que brincou sobre o temporal de quarta-feira. "Liguei para meus pais e esposa e falei que aquilo não foi chuva, foi dilúvio", emendou.

O companheiro de zaga Júnior Paulista também falou a respeito. "Não esperávamos a chuva que caiu. Ela muda questão física, tática fica fora do que se projetou. É praticamente outro esporte. Mas em Catanduva vai ser totalmente diferente, quente, campo com dimensões maiores. São fatores que influenciam, sim, mas não são preponderantes para nossa vitória", concluiu.

 

Jovem zagueiro Juninho Campos vive expectativa da estreia

Emprestado pelo Avaí até o fim do Paulista da Série A-2 por indicação do técnico Sérgio Soares, o zagueiro Juninho Campos pode fazer a estreia com a camisa andreense hoje. Otávio viajou a Catanduva com dores musculares e caso seja vetado e o técnico interino Alan Dotti queira manter o esquema 3-5-2, o jovem defensor de 21 anos ganharia a primeira oportunidade.

"A expectativa é a melhor possível, apesar de o time não estar como a gente espera. Estou preparado, trabalhando firme e forte para se a oportunidade pintar, não sair mais. Não vim ser só mais um e sim para conquistar meu espaço."

O esquema com três zagueiros foi utilizado pela primeira vez no empate sem gols contra o Monte Azul e o técnico interino Alan Dotti pode mantê-lo para hoje. Caso isso se confirme, agrada a Juninho Campos. "Na minha opinião é a melhor forma para o time ter estabilidade na zaga e soltar os laterais", argumentou o zagueiro, que apontou a principal falha ramalhina. "A equipe está se desenvolvendo bem, mas não consegue concluir em gol", encerrou.




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