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Oswaldo afirma que preferia atuar na Vila e diz que perdeu vantagem

Treinador se sente prejudicado por ter feito melhor campanha e definir o título do Paulistão no Pacaembu

Anderson Fattori
Enviado a Santos
05/04/2014 | 07:00
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André Henriques/DGABC


Nem a eficiente defesa do Ituano, a menos vazada do Paulistão, tampouco as perigosas cobranças de falta do zagueiro artilheiro Anderson Salles preocupam o técnico Oswaldo de Oliveira, do Santos, para o primeiro jogo da final, amanhã, às 16h, no Pacaembu. O que tem tirado o sono do treinador é o fato de atuar longe da Vila Belmiro, onde tem tido grandes exibições.

Ontem, o treinador ocupou a maior parte do tempo na coletiva de imprensa para criticar a Federação Paulista, que fez valer o que consta no regulamento e agendou as partidas decisivas para o Pacaembu. Segundo ele, a atitude tirou do Santos o benefício por ter melhor campanha que o rival.

“Fiz questão de jogar na Vila e transmiti meu desejo à diretoria do Santos, que fez o possível, mas o mando das finais é da Federação e ela escolheu o Pacaembu. O gramado da Vila é perfeito para o bom futebol e favorece o nosso jogo, que é de habilidade e toque. Nos tiraram o benefício por ter conseguido sete pontos a mais do que o nosso adversário e nos colocou em condição de igualdade, já que o empate não nos favorece (leva a decisão para os pênaltis após o segundo jogo)”, esbravejou Oswaldo.

Apesar da reclamação do treinador, o Santos se sentirá em casa no Pacaembu, já que 85% dos ingressos, nas duas partidas, serão destinados aos seus torcedores. “Mesmo reconhecendo que o torcedor santista é mais presente e estará em maior número, não existe vantagem maior para nós do que jogar no gramado da Vila Belmiro”, enfatizou.

No treino de ontem, o técnico definiu o time que vai a campo. Bruno Peres e Emerson entram nas laterais, nas vagas de Cicinho e Mena, suspensos, enquanto o restante do time é o mesmo que o santista já está acostumado a acompanhar.

Para superar o ferrolho de Itu, como é reconhecida a defesa do time do Interior, Oswaldo usou quase todo o treinamento para ajustar a movimentação do ataque, aumentando a marcação em cima de Leandro Damião e exigindo que o time pressione bastante a saída de bola do adversário.

No fim da atividade, pediu para Gabriel e Leandro Damião treinarem finalizações, prevendo que as chances sejam raras, mesmo para o melhor ataque do torneio, com 46 gols em 17 jogos (média de 2,7 por jogo).

DESLUMBRADO

Oswaldo de Oliveira voltou a mostrar preocupação com Geuvânio, que deixou o gramado na semifinal chorando. “Conversei com ele nesses dias para segurar a onda. Dependendo dessas finais, ele pode ser considerado o melhor jogador da competição. Imagina isso na cabeça de um garoto de 21 anos? Percebi que mudou a atitude e suas atuações, e quero ele focado nessas duas partidas”, finalizou.




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