Política Titulo Câmara de Rio Grande
Vereadores aguardam verba para sede própria

Parlamentares recorrem a emendas de deputado para tirar Legislativo de cima da farmácia

Renan Matavelli
Especial para o Diário
14/07/2013 | 07:00
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Os vereadores de Rio Grande da Serra aguardam liberação de verba e ainda buscam emendas para a construção da sede própria da Câmara. A intervenção para estrutura legislativa é uma das promessas de campanha do prefeito Gabriel Maranhão (PSDB).

Segundo parlamentares, há projeto parado desde 2005, ainda na gestão de Adler Kiko Teixeira (PSDB), que prevê a construção da sede própria. A proposta, no entanto, está desatualizada sobre os valores que precisarão ser empenhados.

A atual legislatura criou força-tarefa para tirar a tão sonhada casa própria do papel. Para isso, eles têm recorrido a emendas de deputados estaduais para a edificação. “Por enquanto está tudo parado. Não temos previsão para dar continuidade nesse projeto enquanto não conquistarmos a verba. É unânime entre nós vereadores dar prosseguimento nesse desafio”, discorreu o presidente Edvaldo Guerra (PV).

Um dos vereadores mais antigos de Rio Grande, Waldemar Asnar Perillo (PSDB) alertou que a cidade não tem capacidade financeira de arcar, sozinha, com os custos da intervenção para os vereadores. “Acredito que hoje seja difícil o envio de alguma verba. No momento temos outras prioridades a trabalhar para a cidade.”

A retomada do projeto da edificação própria foi intensificada pelo aumento dos custos de despesa com a sede alugada da Câmara. Há três anos, a Casa desembolsava R$ 3.800 mensais para permanecer na estrutura localizada em cima de uma farmácia, no Centro. Agora, o valor chega a R$ 6.500 por mês. Por ano, são R$ 78 mil despendidos em aluguel, sendo que a Câmara tem Orçamento de R$ 1,2 milhão.

Além de ser alugada, a sede não tem acessibilidade. Nas instalações somente o presidente da Casa possui gabinete. Os demais vereadores têm de dividir uma sala para atender os munícipes. “A grande dificuldade enfrentada por todos na Casa é questão da acessibilidade. Muitos munícipes não conseguem subir até a plenária para acompanhar a sessão e não temos um local adequado, sem privacidade para atender as pessoas”, lamentou o líder do governo na Casa, Claurício Bento (DEM).

AJUDA PARLAMENTAR

O primeiro recurso para iniciar as obras em Rio Grande deve partir do deputado estadual Estevam Galvão (DEM), um dos padrinhos políticos de Claurício. O democrata de Rio Grande estima que, até agosto, deva sair assinatura com o governo do Estado, via Galvão, para transferência de R$ 1,8 milhão para a obra. Desse montante, uma pequena parcela seria de contrapartida da Prefeitura.

Segundo o parlamentar estadual, a proposta da construção do prédio da Câmara já foi levada ao secretário-chefe da Casa Civil do Estado, Edson Aparecido. “O que for necessário para ajudar no desenvolvimento da cidade estarei disposto, não só na área de estrutura urbana.”




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