Thomaz Bellucci, o número um do Brasil, tentou ontem explicar a malsucedida parceria com o técnico Larri passos, encerrada na última semana. O tenista garantiu que o rompimento ocorreu de maneira amigável e que teve como principal motivação a falta de resultados.

"Foi um ano muito bom com o Larri, eu tinha o sonho de treinar com ele e acabei realizando, mas no segundo semestre o rendimento não foi bom e senti que tinha de mudar. A gente tinha a meta de entrar entre os 20, tínhamos uma boa expectativa pra este ano, mas não se confirmou. Então acredito que não há mágoas de nenhum dos dois lados", afirmou.

Bellucci agora vai em busca de novo treinador e afirmou que irá contratar também preparador físico. "Tenho muito a melhorar ainda, em diversos fatores, especialmente na quadra rápida, em termos de movimentação, se quiser entrar para os 20 melhores. Perdi muitos jogos no terceiro set, de virada, o nível é muito parelho, e se eu tivesse ganhado alguns desses jogos a temporada poderia ter sido diferente", explicou.

O tenista está em São Paulo para a disputa do ATP Challenger Tour Finals, que começa amanhã, com jogos no Ginásio do Ibirapuera.

Bellucci está no Grupo Verde, que tem ainda Andreas Beck (Alemanha), Martin Klizan (Slovênia) e Bobby Reynolds (Estados Unidos). No Amarelo estão Rui Machado (Portugal), Dudi Sela (Islândia), Cedrik-Marcel Stebe e Mathias Bachinger, ambos da Alemanha.