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Estado sinaliza que não bancará hospital de campanha de Diadema

Governo paulista diz que já auxiliou município e que ‘há condições de atender pacientes’

Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
12/07/2020 | 00:30
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O governo do Estado indicou, ao Diário, que não deve instalar hospital de campanha em Diadema, como espera o governo do prefeito Lauro Michels (PV) há três meses para atender pacientes de Covid-19. Em suma, o Palácio dos Bandeirantes afirmou que a atual estrutura, sem o hospital de campanha, tem “condições de assistir os pacientes”.

A instalação de hospital de campanha em espaço ocioso no segundo andar do Quarteirão da Saúde, no Centro, foi prometida por Lauro ainda em abril. O projeto do verde, porém, era pleitear o custeio da unidade ao governo do Estado. Quando a ideia completou dois meses sem avanço, o Paço conseguiu sinalização positiva do governo João Doria (PSDB) e agendou visita do secretário estadual Marco Vinholi (PSDB, Desenvolvimento Regional) ao espaço onde seriam instalados os leitos.

A vinda do representante do Estado, porém, foi desmarcada e a gestão Lauro passou a esperar pela instalação de um número de leitos bem menor do que foi projetado: apenas 20 das 103 vagas idealizadas. Nesta semana, o Paço diademense informou que “aguarda a assinatura do convênio e repasse do governo do Estado para implementação de 25 novos leitos prometidos para a região, sendo 20 em Diadema”.

Porém, por meio de nota, o Estado voltou a afirmar que já tem auxiliado Diadema no enfrentamento da pandemia provocada pelo coronavírus. “Para as prefeituras do Grande ABC, no total, foram destinados mais de R$ 32 milhões. Diadema, por exemplo, recebeu R$ 4,2 milhões. Além disso, foram destinados 20 respiradores a serviços de saúde localizados em Diadema para ativação de leitos de UTI, sendo dez para o Hospital Estadual (no Serraria) e outros dez para o município. A Secretaria de Estado da Saúde também auxiliou no processo de habilitação de 20 leitos de UTI no Hospital Municipal de Diadema, já liberados pelo Ministério da Saúde. A pasta também pleiteou ao governo federal o aval de outros dez leitos do tipo ativados no Hospital Estadual. A taxa de ocupação de leitos de UTI da região até ontem (a nota foi enviada na quarta-feira) foi de 64%. Portanto, há condições de assistir os pacientes”, disse a pasta. 




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