Política Titulo Sem carros oficiais
São Bernardo renova contrato com a 99 e reitera economia
Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
19/09/2019 | 06:20
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Celso Luiz/DGABC


A Prefeitura de São Bernardo, chefiada pelo prefeito Orlando Morando (PSDB), renovou por mais um ano o contrato com a empresa de transporte por aplicativo 99 Táxi, utilizado para realizar corridas corporativas dos servidores municipais. A medida mira manter economia aos cofres públicos diante da substituição da frota oficial, que boa parte foi colocada a leilão.

Somente em um ano de adesão, de acordo com informações do Paço, foram economizados R$ 3,5 milhões com a utilização do serviço.

No período em que usou o aplicativo para transporte de colaboradores, a Prefeitura gastou R$ 929.458,66 com a iniciativa. O Paço previa desembolso de R$ 1,8 milhão para pagamento da empresa 99 Táxi, quando o Executivo assinou o contrato pela primeira vez, em julho do ano passado. A despesa com veículos oficiais em São Bernardo girava em torno de R$ 6,5 milhões ao ano.

A administração tucana relatou também que conseguiu abatimento de R$ 4,4 milhões que eram destinados à manutenção dos carros oficiais e mais R$ 50 mil de horas extras que eram pagas a funcionários. A 99 Táxi é a mesma que opera os veículos que prestam serviço para o Executivo de São Paulo.

Desde o início da parceria entre as partes, há um ano, conforme números oficiais, a 99 Táxi realizou 62.017 viagens pelo aplicativo, sendo 50.964 pelo próprio aplicativo no celular e outras 11.053 pela plataforma web.
Segundo balanço consolidado pelo governo de São Bernardo, a Prefeitura despendeu ao todo R$ 1,99 por quilômetro rodado ante os R$ 9,57 quando utilizava frota própria.

O Paço delimitou regras para adoção da prática em agendas oficiais e demandas administrativas. Secretários, por exemplo, não estão habilitados para usar o aplicativo, uma vez que Morando exigiu que os titulares de pastas utilizem carros próprios.

Dos veículos oficiais da Prefeitura retirados de operação, 186 foram a leilão no fim do ano passado e 177 acabaram comercializados, o que rendeu valor de R$ 1,14 milhão para o erário. 




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