Memória Titulo
A memória do esporte, ontem e sempre...

O Palestra representa a Vila de São Bernardo dos anos 1930, 1940 e 1950, principalmente

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
03/09/2010 | 00:00
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O Palestra representa a Vila de São Bernardo dos anos 1930, 1940 e 1950, principalmente. Tempo da rivalidade com o Esporte (São Bernardo) e da movimentação da cidade em torno do futebol. O romantismo imperava. A cidade expandia-se, urbanizava-se. No futebol, iniciava-se a multiplicação dos clubes pelos bairros loteados. Esporte, Palestra, Meninos, Vila Baeta resistiram. A partir deles explica-se a cidade. Sem eles, tudo seria mais difícil.

* * *

Os 75 anos do Palestra de São Bernardo (1935-2010) tem remexido o baú de recordações do clube de Ferrazópolis e trazido lembrança de um passado às vezes distante, outras bem próximo; e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos do ABC também vai escrevendo a sua história. Com isso, ganha a Memória.

O Palestra, ao lado dos clubes coirmãos da sua geração, forma um caleidoscópio da saudade que resiste - e que estimulou o surgimento de tantos clubes mais. Um dos nossos projetos mais particulares é reeditar o nosso primeiro livro, o da formação dos bairros de São Bernardo, a partir do registro dos clubes de futebol que preservam, anonimamente, a nossa várzea. Por meio de cada um se (re)descobrirá o sistema hídrico que os novos tempos embutiram nos últimos 29 anos - já que o livro São Bernardo, seus bairros, sua gente foi lançado em 1981, 29 anos atrás, com uma única reedição em 1984.

Por seu turno, os engenheiros investem no esporte desde 1965, quando foi construída a primeira quadra poliesportiva. A quadra, reformulada, foi inaugurada sábado e tem padrão internacional. E uma nova história começa a ser escrita pelos lados da Vila Pires.

Crônica de Ribeirão Pires
Texto: Aida Arnoni Bressan
As cabeleireiras de Ribeirão Pires. Emília Assunção Fernandes foi a primeira, filha do Sr. José Fernandes, o Zé Barbeiro. Começou a atender suas freguesas em 1936, na Rua Ema Mortari. A segunda cabeleireira foi Vera de Freitas, em 1945. Dona Miriam Barduco foi a primeira a abrir um instituto de beleza, na Rua do Comércio, inaugurado em 23 de março de 1952. Chamava-se Instituto Belmar. Dona Valentina Salge trabalhava neste instituto e o adquiriu, mudando-o para o prédio Quarto Centenário com o nome de Instituto de Beleza Sueli.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Quarta-feira, 3 de setembro de 1980

Manchete - Limite de 45% pode paralisar venda do veículo financiado; aumento dos carros é de 35%

Santo André - Precária situação do conjunto Centreville.

Editorial - Otimismo cerca obras antienchentes

Primeiro Plano (Eduardo Camargo) - As muitas distorções da política do BNH.

Sindicalismo - Metalúrgicos pleiteiam reajustes trimestrais.

Falecimentos - Jornalista Samuel Wainer, aos 68 anos; vereador Juvenal Fontanella, de Santo André, aos 51 anos.

Polícia - Preso em Santos outro foragido de Ribeirão Pires.

EM 3 DE SETEMBRO DE...

1877 - Criado o Núcleo Colonial de São Bernardo. São várias linhas destinadas ao cultivo de produtos agrícolas. São ocupadas por imigrantes, em grande parte da Itália.

1965 - Inaugurado, no Rio, o MIS (Museu da Imagem e do Som).

SANTOS DO DIA

Aristeu, Basilissa e Gregório Magno.
Na estampa, São Pio X (1835-1914), que foi o 257º papa.

Falecimento

ZULMIRA GERMANO RODRIGUES (Taquaritinga, SP, 21-5-1927 - Santo André 3-8-2010)
LUIZ RODRIGUES (Catanduva, SP, 24-12-1923 - Santo André 8-9-2005)

Zulmira Germano e Luiz Rodrigues casaram-se em Catanduva, em 1944, ela com 17 anos, ele com 21. Os dois nascidos e criados no Interior, que trabalhavam na roça e que formaram uma bela família, constituída pelos filhos Raul, Romilda e Roberto, todos nascidos em Catanduva.

Os três irmãos ainda eram menores quando a família resolveu atender a convite de parentes e mudaram para Santo André. Era agosto de 1961. Estava descoberta a nova terra.
Aqui os filhos cresceram, trabalharam, seguindo o exemplo dos pais: Sr. Luiz adaptou-se à cidade industrial e teve dois empregos, na Pirelli e na Cofap.

"Minha mãe era ativa. Sozinha, viajava para o Interior de encontro aos parentes que lá permaneceram. Gostava muito de Santo André e das amigas, tanto na Vila Santa Terezinha, onde morava, como em São Bernardo. Seguia a doutrina espírita, mas nos acompanhava em várias igrejas", conta o primeiro filho, Raul Rodrigues.

Sr. Luiz Rodrigues partiu primeiro, aos 82 anos; dona Zulmira partiu aos 83. Estão sepultados no Cemitério Curuçá. Deixam os netos Gisele, Walleson, Denise e Vitor, e os dois primeiros bisnetos, Brayan e Tainá.

SANTO ANDRÉ
José Otavio Brino, 51. Natural de Cambará (PR). Dia 30. Cemitério Curuçá.
Denise Aparecida Freitas Tedesco, 27. Natural de Santo André. Dia 28. Cemitério Jardim Santo André.

SÃO BERNARDO
Maria das Dores da Conceição, 91. Natural de Brejo da Madre de Deus (PE). Dia 31. Cemitério em Pernambuco.
Serafim Campos, 82. Natural de Mirassol (SP). Dia 31. Cemitério da Paulicéia.
Maria Eliza Colacio de Andrade, 82. Natural de Portugal. Dia 31. Crematório de Vila Alpina, Capital.
Apparecida Basta Fagionato, 75. Natural de Herculândia (SP). Dia 30. Cemitério de Quintana (SP).
Brasileu Elois Pereira, 75. Natural de Andradas (MG). Dia 31. Cemitério dos Casa.
Ivanilde Lopes de Souza, 63. Natural de Jundiaí (SP). Dia 31. Cemitério Jardim da Colina.
José Capoano, 61. Natural de São José do Rio Pardo (SP). Dia 31. Cemitério de Vila Euclides.
Francisco Aparecido Alves de Moraes, 56. Natural de Narandiba (SP). Dia 27. Cemitério Jardim da Colina.
Angela Maria de Souza Alcântara, 53. Natural de Diadema. Dia 30. Cemitério do Baeta.
Sonia Maria de Brito, 48. Natural de Açucena (MG). Dia 31. Cemitério dos Casa.
Marlene Francisca da Silva, 48. Natural de Jaboatão (PE). Dia 31. Cemitério dos Casa.
Davi Vinicius Frangiotti, 29. Natural de São Bernardo. Dia 28. Cemitério Jardim da Colina.

DIADEMA
Josefa Severina da Silva Sousa, 40. Natural de São Joaquim do Monte (PE). Dia 28. Cemitério Municipal de Diadema.
Carlos Eduardo Alves Feitosa, 37. Natural de Diadema. Dia 28. Cemitério Municipal de Diadema.




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