Economia Titulo
Brasileiro fica mais chateado com perda de celular do que de aliança
Ingrid Costa
Especial para o Diário
25/07/2006 | 08:16
Compartilhar notícia


O brasileiro fica mais chateado se perder o celular do que a aliança de casamento. Foi o que revelou uma pesquisa recomendada pela Nokia realizada em onze países. Em uma lista de itens que os brasileiros ficariam mais chateados em perder, o telefone móvel foi citado por 22%, ficando à frente de objetos como carteiras, cartões de crédito e da aliança de casamento, que foi citada por apenas 3% dos entrevistados.

A pesquisa, que foi realizada pela primeira vez pela fabricante de celulares, trouxe algumas surpresas. "O que nos surpreendeu foi o número de brasileiros que não imaginam o futuro sem um celular, 100%, enquanto no mundo essa média é 94%" afirma o gerente de novos negócios da Nokia, Fiore Mangone.

Com tantos recursos em um único aparelho o telefone móvel já faz parte da vida de mais de 90 milhões de brasileiros e não é surpresa que tenha ocupado a função de outros objetos, como relógio e agenda.

A pesquisa revelou que 82% dos entrevistados utilizam o aparelho como despertador, 62% como a agenda principal e 58% como relógio. Para o futuro, metade dos brasileiros acredita que substitua também a câmera digital e 77% que substitua os tocadores de música.

Somente em dois itens da pesquisa o Brasil aparece com grande diferença da média mundial: na utilização da câmera fotográfica principal. Enquanto 21% dos brasileiros utilizam o celular para tirar fotos a média mundial é de 44% e como rádio FM, no Brasil são 8% e no mundo 17%.

Só 3% dos entrevistados fazem downloads de músicas diariamente, mas esse número sobe para 10% daqueles que acessam a internet do celular todos os dias.

"Realizamos essa pesquisa para entender o que as pessoas fazem e que novos recursos elas esperam para os aparelhos" diz Mangon.

Queda – Pela primeira vez o número de celulares no Brasil teve queda. Segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o número de telefones em funcionamento teve uma baixa de mais de 617 mil aparelhos em junho. Essa retração deve-se à limpeza que a operadora Vivo deu em sua base de clientes inativos, 1,823 milhão.

Os telefones são considerados ativos quando geram receitas para as operadoras, seja por gastos oriundos do próprio celular ou por interconexão das chamadas recebidas. Com a redução, a empresa fica com uma carteira de 28,525 milhões de usuários, quase o mesmo número de clientes que tinha em julho do ano passado (28.446 milhões).
(Supervisionado por Leone Farias)




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;