``Se Rudolf Scharping se candidatar, os países votarao nele. Seria um candidato natural, mas que parece nao querer declarar-se logo', estimou um diplomata.
Depois de ter desmentido na semana passada sua candidatura, Scharping repetiu em uma entrevista publicada pelo Frankfurter Algemeine Sonntagzeiung que deseja continuar no governo alemao. ``É uma honra ser considerado capaz de ocupar a funçao de secretário geral da Otan. Mas aceitei uma missao na política alema e quero cumpri-la', argumentou.
Outros nomes circulam para substituir Solana, nomeado no início de junho Alto Representante da Política Externa e de Segurança Comum (PESC) da Uniao Européia, mas nenhum candidato se declarou oficialmente. O liberal britânico Paddy Ashdown, os ex-ministros de Defesa britânicos Malcom Rifkind e Machael Portillo, o ministro dinamarquês de Defesa, Hans Haekkerup, o ex-ministro belga Jean-Luc Dehaene, o ministro polonês de Assuntos Exteriores, Bronislaw Geremek, sao os nomes citados. Mas estes homens se consideram pouco experientes, sem suficiente peso político ou simplesmente nao estao interessados.
Rudolf Sharping ``tem a vantagem de pertencer a um dos maiores países da Aliança, de pertencer ao Norte europeu e de gostar dos norte-americanos', assinalou m diplomata da Otan.
Segundo a imprensa alema, os Estados Unidos exercem uma forte pressao sobre o chanceler alemao Gerhard Schroeder para que permita a Sharping trocar a Pasta governamental por Bruxelas.
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