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Mauaense gasta R$ 17 mil para liberar Pedro Benedetti

Montante é mais da metade da folha salarial da equipe; mutirão segue hoje para deixar local apto

Dérek Bittencourt
29/05/2018 | 07:00
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Chris Oliveira/Divulgação


O Grêmio Mauaense corre contra o tempo para regularizar o Estádio Pedro Benedetti, interditado na semana passada pela Federação Paulista de Futebol, por não reunir condições mínimas para receber uma partida. A Locomotiva organiza, desde o sábado, mutirão que conta com diretores, funcionários, jogadores do sub-20 e comissões técnicas na tentativa de sanar os problemas.

De acordo com o presidente Marcos Capuano, o Quinho, a expectativa é que amanhã – prazo máximo para confirmação da partida, sob risco de WO se o local não for liberado – a praça esportiva esteja apta para sábado, às 15h, quando o Mauaense recebe o Jabaquara pela Segundona estadual.

Até ontem, foram trocados chuveiros, fiação e luminárias dos vestiários, além das limpezas e numerações parciais das arquibancadas. Para hoje, o campo receberá novas demarcações (sobretudo a dimensão do gramado, que passará de 100 m x 70 m para 105 m x 68 m – padrão Fifa), além de adequações nas traves. Para realizar todas as mudanças, o Grêmio Mauaense gastou cerca de R$ 17 mil, mais da metade da folha salarial (aproximadamente R$ 25 mil).

“Um time profissional não pode ter estádio naquelas condições. Acredito que o mais difícil conseguimos, que era a recuperação dos vestiários, que estavam em frangalhos, malconservados, com problemas de higiene, meio abandonados. Nem vestiário da várzea estava igual ao nosso, ridículo”, declarou Quinho, que agradeceu a ajuda do secretário de Serviços Urbanos, Chico do Judô, e aguarda por auxílio do Mauá FC, que também utiliza o espaço. “Se liberar estádio, eles vão acabar usando, então conto com eles sim, quero que ajudem sim.”

O mandatário ainda avaliou o prejuízo de um WO no jogo de sábado. “Acabaríamos perdendo todo o trabalho.” 




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