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S.Bernardo visa R$ 4,7 mi com leilão de área pública

Governo Morando sinaliza abrir licitação no fim de maio

Humberto Domiciano
Do Diário do Grande ABC
26/04/2018 | 07:00
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André Henriques/DGABC


A Prefeitura de São Bernardo, chefiada por Orlando Morando (PSDB), estima arrecadar pelo menos R$ 4,7 milhões com a venda de terreno público localizado na Avenida Maria Servidei Demarchi, no bairro Demarchi. O espaço, de 3.613 metros quadrados, passará por processo licitatório, que deve ser realizado no dia 21 de maio. De acordo com o edital, o certame selecionará as propostas apresentadas em ordem decrescente de valor e declarará vencedora a que apresentar a maior oferta.

Segundo a administração tucana, a área está em poder do município há mais de quatro décadas e ficou sem uso ao longo deste período. “Um local sem utilidade é foco de vários problemas, como ponto de criminalidade, usuários de drogas, acúmulo de lixo e demais situações alarmantes. Sem a necessidade de um projeto para ocupar a área, o município vai viabilizar a comercialização e assim captar recursos para auxiliar em outras demandas”, destacou o chefe do Executivo.

Em época de crise econômica, a escolha do terreno no Demarchi foi feita após processo de análise conduzido pelo Paço, por meio do grupo de trabalho de alienação de próprios municipais. O instrumento é formado por agentes técnicos das Pastas de Planejamento Urbano, Finanças, Procuradoria-Geral do Município e Serviços Urbanos, que têm trabalhado periodicamente na avaliação de terrenos e propriedades municipais e que deve indicar outras áreas para serem comercializadas no futuro.

A gestão de Morando pontuou também que desde o ano passado promoveu o aproveitamento de espaços públicos subutilizados como o antigo Espaço Henfil de Cultura, no Baeta Neves, e que hoje abriga o Ceitec (Centro de Empreendedorismo e Inovação Tecnológica), órgão integrador entre a incubação de projetos com potencial de aplicação em processos produtivos.

Outra área alterada foi a unidade do Atende Bem do bairro Assunção, que funcionava em local alugado e, atualmente, está instalado junto ao espaço do Teatro Elis Regina.

PROPOSTA
A medida de vender imóveis é uma saída para que a gestão tucana consiga obter mais recursos financeiros e já é utilizada tanto pelo governo estadual, por meio do Fundo Imobiliário, quanto pelo governo federal, que possui a SPU (Secretaria do Patrimônio da União). Neste ano, o Palácio dos Bandeirantes firmou contrato com a Socopa Corretora e espera reforçar o caixa em até R$ 1 bilhão com a comercialização das propriedades públicas.

Já a Secretaria de Patrimônio arrecadou, recentemente, R$ 22,5 milhões com a venda de sete apartamentos e cinco terrenos no Distrito Federal. O valor levantado foi 57% do preço mínimo de todo o edital, que ofereceu 28 imóveis em áreas nobres do Estado.

O resultado da concorrência pública, lançada em 15 de março, superou as expectativas do governo e também o montante angariado com o edital anterior, de 2017, quando foram obtidos R$ 15,7 milhões. Neste ano, rendeu R$ 6,7 milhões a mais. 




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