Cúpula petista também exige que Dedé não aceite apoio do DEM e do PSDB
O PT de Ribeirão Pires decidiu ontem em reunião da executiva municipal que poderá fechar aliança com o PPS caso o pré-candidato e vereador Renato Foresto (PT) possa ser o número dois na chapa majoritária do também postulante Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS).
Dentre as condições impostas pela sigla, também está a rejeição de possíveis alianças com o DEM, hoje no arco de Adler Kiko Teixeira (PSB), mas em diálogo com o PPS, ou com o PSDB da ex-secretária de Educação e Inclusão e também pré-candidata Rosi de Marco.
Como o Diário antecipou, os postulantes debatem a questão para formar frente contra o prefeito Saulo Benevides (PMDB), mas Dedé tem se esquivado de cravar aliança com o PT.
Apesar do aval da executiva municipal, militância do PT tem se demonstrado pouco inclinada a aceitar alianças com outros partidos – a ideia é lançar chapa pura. De acordo com informações de interlocutores, dois dos três possíveis nomes cogitados como vice de Foresto eram do governo da ex-prefeita Maria Inês Soares (PT): a ex-secretária de Assuntos Jurídicos Suzy Miranda e a ex-comandante da Pasta da Educação Neusa Nakano.
Desde que o TCE (Tribunal de Contas do Estado) reverteu a rejeição das contas de Dedé de 2008, quando ele era presidente da Câmara, na semana passada, o popular-socialista corre contra o tempo para agregar aliados – conforme o Diário apurou, o ex-vice prefeito já conseguiu trazer o PP e o PMN para sua base. Ele até mesmo retomou as negociações com Rosi.
Dedé e Foresto não foram encontrados para comentar o assunto.
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