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PT busca definir candidato até terça; três estão no páreo

Vereador Renato Foresto, ex-presidente Carlão e funcionário Felipe Magalhães disputam indicação

Por Caio dos Reis
Especial para o Diário
27/06/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


O PT quer definir o candidato ao Paço de Ribeirão Pires até terça-feira. São três nomes em busca de encabeçar a candidatura majoritária para suceder Saulo Benevides (PMDB): o vereador Renato Foresto, Felipe Magalhães e Antônio Carlos Pereira de Souza, o Carlão, ex-presidente do diretório ribeirão-pirense. Embora não haja consenso em quem será responsável por conduzir o projeto do PT, os dirigentes decidiram que não haverá prévias.

“Foi um consenso entre nós. A prévia cria situação de rusga interna que é difícil de sanar e já atrapalhou candidaturas majoritárias aqui em Ribeirão, inclusive”, comentou Magalhães.

Único petista que conseguiu se eleger em 2012 no município, Foresto se tornou a grande aposta petista, especialmente depois dos reveses de políticos renomados, como Jair Diniz (morto em 2013) e Mário Nunes. “Os três têm cacife para estar em uma eleição. A cidade tem um eleitorado fiel, então, nenhum parte do zero e todos estão credenciados para uma disputa majoritária”, ponderou Foresto.

Opositor ao governo Saulo na Câmara, Foresto reconheceu que tem ligeira vantagem por estar em evidência e ter mandato. “Como vereador, eu acabo estando mais na mídia, mas ninguém quer tirar o nome e a decisão vai ficar a critério do que os dirigentes acharem melhor.”

Atualmente trabalhando na Secretaria de Serviços Urbanos de São Bernardo, Carlão afirmou que todos estão em situação de igualdade. “Temos idades parecidas, nomes pouco testados nas urnas e nunca disputamos um cargo ao Executivo. As avaliações que fizemos dizem que temos posição semelhante, então é tentar chegar em um consenso.”

Felipe Magalhães é funcionário da Prefeitura de Santo André e concorreu ao cargo de vereador em 2012. “Eu tenho uma leitura que meu perfil dialoga bem com a cidade. Até pela atual gestão, ficou clara a necessidade de um perfil mais técnico e com conhecimento da gestão pública”, argumentou Magalhães. “Mas acredito que todos têm condições iguais de estar em uma disputa majoritária”, emendou.

Há dez anos a legenda está fora do poder na cidade – a última vez foi com Maria Inês Soares (PT), na gestão de 1997 até 2004. 




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