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Carbono Química tem alta de 12% no faturamento

Na contramão da crise econômica mundial, empresa de produtos químicos no País apresenta crescimento

Do Diário do Grande ABC
04/02/2009 | 07:00
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A Carbono Química, distribuidora de produtos químicos e petroquímicos no País, anunciou um faturamento de R$ 187 milhões em 2008. O resultado é 12% superior ao do ano anterior.

 A distribuidora registrou também crescimento de 4,5% na comercialização de insumos, impulsionado por seus principais clientes na indústria de tintas e vernizes, adesivos e selantes, agroquímica, construção civil e sucroálcool. Sua carteira de clientes chegou a 1.054 empresas e o volume distribuído no ano atingiu 70 mil m³/ton - dos quais 97% abasteceram o mercado interno e o restante, exportado para países como Argentina, Uruguai e Chile.

 A boa performance da distribuidora, com sede em São Bernardo, é resultado de investimentos contínuos durante o ano, como a implantação de um novo sistema de gerenciamento empresarial, a busca por novos nichos de mercado e linhas de produtos, entre as quais os solventes sustentáveis, menos agressivos ao meio ambiente.

 "Mudanças nas regras para estabelecimento de crédito e também na administração de nossas finanças foram determinantes para enfrentarmos a crise econômica no último trimestre. Passamos também a acompanhar com rigor a inadimplência", relata Rodrigo Gabriel, diretor de desenvolvimento de negócios.

 Os resultados só não foram superiores por conta do dólar valorizado, da desaceleração das vendas e da queda de preços dos produtos petroquímicos no último trimestre. "Nossos clientes reduziram o volume de compras e os preços internacionais tiveram reduções radicais. Em novembro e dezembro, o custo de matérias-primas ligadas ao segmento de poliuretanos caiu cerca de 50% e os solventes tiveram queda de 30% em relação ao trimestre anterior", analisa. "Outra preocupação é o tempo de recuperação dos mercados, que deverá ser heterogêneo entre os diversos segmentos, bem como o novo patamar de preços a ser criado a partir desta recuperação", comenta.

 Gabriel, porém, aposta na recuperação do setor. "Os preços devem se estabilizar. A previsão de alta no faturamento das indústrias de tintas e vernizes, em torno de 2,5%, e de adesivos e selantes na faixa de 2% também anima", finaliza.




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