O treinador acha que a partir desta segunda - com a chegada do restante do grupo e também de mais jornalistas e turistas -, é que será testada a liberdade dada aos atletas na concentraçao. "Com o hotel cheio, poderemos analisar com um pouco mais de clareza se essa experiência vai dar certo", disse Luxemburgo.
Os jogadores torcem para que tudo corra bem, ou seja: esperam uma avaliaçao positiva da comissao técnica, pois já aprovaram a novidade. "Ficar num hotel com outros hóspedes faz com que o estresse seja menor. Nao vemos todos os dias as mesmas caras, conhecemos outras pessoas e ainda sinto que fica mais fácil aliviar a tensao", atesta Antônio Carlos.
O próprio técnico acredita que nao há motivo para isolar a Seleçao em castelos ou bunkers, como vinha acontecendo até a Copa do Mundo da França. "Nao vejo problema em ocupar o mesmo espaço que outras pessoas desde que nossa privacidade seja respeitada nos momentos que nao dizem respeito ao aspecto profissional. Somos cidadaos", explicou o treinador.
Essa postura liberal surpreendeu Antônio Carlos, que trabalhou por três anos com Luxemburgo e, agora, detectou mudanças no comportamento do treinador. "Assim como um jogador, o técnico também aprende com o tempo. Luxemburgo está mais maduro e também mais aberto ao diálogo", disse o zagueiro, revelando a disposiçao à conversa com os integrantes do grupo nao impede que a última palavra, a decisao final, seja mesmo de Luxemburgo. "Hoje, ele é quase um técnico completo", completou Antônio Carlos.
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