"Acreditamos que Arafat é um líder fracassado, que não soube aproveitar as oportunidades que foram dadas à sua administração", disparou Powell.
"O primeiro-ministro palestino, Mahmud Abbas, é a pessoa no momento com quem cooperamos", ressaltou o secretário. "Ele conseguiu resultados concretos. Melhorou a vida dos palestinos, sobretudo na Faixa de Gaza. Abbas acalmou a situação, abrindo espaço para a esperança de um acordo entre as duas partes (israelenses e palestinos)", explicou.
Abbas será recebido nesta sexta-feira na Casa Branca pelo presidente americano, George W. Bush.
Quanto à possibilidade da criação de um Estado palestino antes do fim de 2005, como prevêem Bush e o plano internacional para o Oriente Médio conhecido como Mapa da Paz, Powell afirmou: "Acho que é uma tarefa difícil, ainda que sempre possível...". Ele acrescentou ainda que palestinos e israelenses levaram a cabo recentemente boas 'iniciativas para avançar no processo de paz, as quais reduziram significativamente a violência e o terrorismo'.
"Se conseguirmos estimular as partes a cumprir seus compromissos com o Mapa da Paz (...), acredito que seria até posível obter o objetivo de Bush em ter um Estado palestino já em 2005", reforçou Powell.
O americano também lembrou que os movimentos islâmicos radicais precisam ser desmantelados, mesmo após a trégua contra Israel proclamada unilateralmente no dia 29 de junho por cinco grupos palestinos, entre eles: o Hamas, a Jihad islâmica e o Fatah. "É necessário ter em mente, que mesmo sob cessar-fogo estas organizações continuam possuindo capacidade para promover atividades terroristas", finalizou Powell.
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