Pela 12ª semana consecutiva, analistas do mercado voltaram a reduzir a projeção para o índice oficial de inflação para 2003. Segundo a pesquisa, a expectativa média para este ano do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 9,74% para 9,63%.
Entre outros indicadores de inflação, o IPC da Fipe passou de 8,32% para 8,24%, enquanto o IGP-M e o IGP-DI, ambos da Fundação Getúlio Vargas (FGV), caíram de 8,65% para 8,50% e de 8,10% para 7,82%, respectivamente. Para 2004, a estimativa do IPCA caiu de 6,50% para 6,20%; do IPC da Fipe, de 6,25% para 6,10%; do IGP-DI, de 6,82% para 6,64%; e do IGP-M permaneceu em 6,50%.
De acordo com o boletim Focus, os analistas projetam um IPCA de 0,40% em agosto, contra 0,50% na pesquisa passada. O IPC da Fipe passou de 0,60% para 0,55%; o IGP-M de 0,45% para 0,38%; e do IGP-DI, de 0,57% para 0,49%. Já para setembro, a estimativa do IPCA subiu de 0,45% para 0,50%, do IGP-M caiu de 0,52% para 0,50%; do IPC da Fipe, de 0,55% para 0,52%; e do IGP-DI manteve-se em 0,60%.
As previsões médias para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2003 também caíram no último boletim Focus, passando de 1,46% para 1,40%. Para o ano que vem, a projeção permaneceu em 3%, o mesmo crescimento estimado pelo mercado há 35 semanas.
A estimativa média para o superávit da balança comercial neste ano manteve-se em US$ 18 bilhões. Apesar disso, o mercado elevou a projeção para 2004, de US$ 15 bilhões para US$ 15,11 bilhões.
Já em relação à taxa de câmbio, o mercado estima o dólar cotado em R$ 3,15 para o final do ano, contra R$ 3,17 na pesquisa anterior. Para os investimentos estrangeiros diretos, manteve-se a estimativa do ingresso de US$ 8,30 bilhões em 2003.
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